O que mais me impressionou no novo Corolla foi o design. Ok, o sedã da Toyota já tem alguns meses de praça, mas ainda assim consegue tirar um “oh!” de admiração. Não gosto de carros muito comportados, por isso me encantei com as linhas esportivas do novo Corolla, que cou especialmente bonito na cor preta com as rodas de liga leve de 16 polegadas com cinco raios. Imagino como caria bonito e agressivo com rodas pretas ou cinza-escuro.

A vantagem do Toyota Corolla é que, mesmo numa versão intermediária, como esta XEi de R$ 82.050, você se sente discreto nas ruas. Eu disse discreto, não despercebido. As pessoas te olham com um certo respeito quando você está dentro de um Corolla ou estaciona em algum lugar. 

Mas (sempre tem um mas) o Corolla está um pouco distante do meu per l. Moro sozinho, portanto raramente viajo com família. Isso signi ca que não utilizo seu enorme porta-malas de 470 litros. Não que eu desgoste de carros maiores. Sou fã, por exemplo, desses crossovers com apelo esportivo. Passei vários dias com o Corolla e afirmo que ele me agradou bastante em vários itens: posição de dirigir, ar-condicionado, facilidade para estacionar com a câmera de ré, conforto a bordo e acabamento. Somente duas coisas me incomodaram: o manejo do câmbio sequencial com as borboletas de troca e o rádio.  Simplesmente não consigo ver utilidade em borboletas acopladas a um câmbio CVT (continuamente variável), com marchas simuladas, chamado de multidrive pela Toyota. Toda vez que tentei uma condução mais esportiva, trocando as marchas pelas borboletas, o câmbio se recusava a passar algumas marchas para cima. Nas marchas para baixo, ele troca sozinho (basta reduzir a velocidade). Quanto ao rádio, achei meio complicada a tarefa de selecionar e gravar as emissoras favoritas.