Há meio século, só 29% da população mundial vivia em cidades. Em 2030, esse número vai aumentar para 60%, e, em 2050, para mais de 75%. As megacidades exigirão novas formas de se viver. O sistema de transporte não será dividido em público e privado – sera um só, dividido em veículos de diferentes dimensões. O carro como conhecemos, no qual um único condutor tem o prazer de dirigir, existirá apenas fora das cidades. Dentro delas, o “condutor” deixará de existir. Por meio dos smartphones (ou seus substitutos), as pessoas dirão para onde querem ir, e os veículos lhes dirão o que fazer – esperar ali mesmo por eles ou andar um pouco para encontrá-los. O carro vai se tornar inteligente, e nosso relacionamento com ele vai ser diferente. O automóvel não terá dono e não ficará estacionado em lugar nenhum. Cada hora se usará um veículo diferente, dependendo de onde você vai. Os carros farão parte da infraestrutura digital das cidades – e estarão conectados às redes sociais, ligando também as pessoas. Não serão mais símbolos de status, apenas simples meios de transporte.