O mercado hoje está repleto de bons negócios e de ótimos carros. Dos “ótimos carros” há alguns que são excepcionais, tanto na qualidade técnica de suas mecânicas e design quanto nos itens de conforto e segurança que proporcionam a seus sortudos proprietários. Nesse universo de maravilhas e muito dinheiro (eles custam entre R$ 170.000 e R$ 180.000), escolhemos três modelos que fariam felizes qualquer apaixonado por carros. Mesmo os profundos conhecedores de mecânica, pois tecnologia é o que não falta a eles. Todos são destaques e recebem reverências por onde quer que passem: Mercedes Benz C-200 Avantgarde, Chrysler 300 C e Volkswagen Passat V6 4Motion. Todos fazem seus motoristas se sentir no topo do mundo. Ou, pelo menos, bem perto dele…

O novo Mercedes Classe C acaba de ser lançado. Carraço! Os mais de 100 anos da Mercedes construindo carros fazem toda a diferença. Eles sabem o que o motorista precisa. O novo C Avantgarde parece que conversa com o motorista: quase tudo que você imagina o carro é capaz de realizar. Silêncio e conforto ao rodar muito acima da média, temperatura sempre agradável em seu interior, bancos que acomodam motorista e passageiros de maneira segura e confortável, sistema de som potente e com sonoridade pura e direção segura, precisa (um dos pontos de destaque…) e suave.

Claro que a todas essas qualidades somamos a segurança dos freios potentes com assistência eletrônica e uma suspensão ativa que suaviza as irregularidades do piso e fica mais firme nas curvas ou velocidades altas. Não é preciso nem falar sobre a resistência mecânica do novo monobloco a impactos, tantos frontais quanto laterais, e dos inúmeros airbags que protegem os ocupantes.

Na mecânica um modesto quatro cilindros 1.8 que, com a ajuda de um compressor mecânico, se transforma em um gigante. Se você não contar a quem dirige que o motor é quatro cilindros, qualquer motorista experiente vai jurar tratar-se de um V-6 de 2,5 litros. O torque e a potência são parecidos com a de um motor destes: 183 cv e um torque de 25,5 kgfm que começa a 2800 rpm e vai estável até 5500 rpm, com respostas sempre prontas ao acelerador. A transmissão automática de cinco marchas é rápida e suave, como cabe a um Mercedes de R$ 178.000…

Como seu irmão mais sofisticado da Mercedes, o Passat também vem da Alemanha. Sem o mesmo glamour, o Passat não deixa de ostentar qualidades técnicas. Com um belo V-6 3.2 de injeção direta e 250 cv e tração nas quatro rodas (4Motion), tem uma performance de respeito: de 0 a 100 km/h em 6s9 e 246 km/h de velocidade máxima.

Além da tração mais consistente, pois o torque se divide entre as quatro rodas, ele contorna curvas de maneira mais segura e neutra. Outro ponto de destaque do Passat é o bom espaço para quem vai no banco traseiro. O carro é bem equipado: faróis xenôn direcionais, som com oito alto-falantes, transmissão automática de seis marchas, airbags frontais/laterais e de cortina, teto solar (opcional), bancos em couro e rodas de liga de 17 polegadas.

Finalmente temos o “gigantão” 300 C. Com mais de cinco metros de comprimento e produzido nos EUA, o Chrysler é um típico carro americano: dimensões exageradas e motorzão V-8 de 5,7 litros que gera 340 cv. Como se não bastasse a potência, seu torque chega a ser exagerado: são 52,6 kgfm. O espaço e a performance são seus principais atributos. Acelera até 100 km/h em 6,3 segundos, chegando fácil aos 250 km/h de máxima, limitado eletronicamente. Sem o limite, chegaria a 280 km/h.

Suas grandes dimensões se refletem nas generosas dimensões internas, e seu porta-malas acomoda mais de 500 litros. Desempenho brilhante, mecânica sofisticada (com seu V-8, um bom câmbio automático de cinco marchas) e estilo retrô, com muitos cromados, fazem do 300 C um carro onde a discrição passa bem longe. Carro de quem faz questão de ser notado. Diferente do Mercedes, que chama a atenção apenas pela sofisticação da marca e pela estrela de três pontas na grade da versão Avantgarde, o 300 C chama atrai os olhares pelo exagero.

No Passat, assim como no 300 C, se a marca VW poderia ser um sinônimo de discrição, o carro ostenta e chama a atenção pelo glamour de suas linhas modernas e suas dimensões nada discretas (tem 4,77 metros de comprimento). Todos eles mais que dignos de quem pode pagar o que custam. Mas uma coisa é certa: a discrição definitivamente não é característica de nenhum deles.

Uma classe superior de automóveis, que oferece tudo que um consumidor exigente mais deseja

No 300 C, interior no estilo clássico, meio retrô, com detalhes em madeira: bem ao gosto do consumidor americano

No Passat, iluminação em azul e comandos bastante acessíveis: sofisticação com funcionalidade

No Mercedes, o luxo de sempre: tela de LCD multifunções, comando elétrico dos bancos nas portas e sobriedade