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O Brasil fechou nessa semana com a Colômbia um acordo para a comercialização de veículos, que prevê cotas de alíquota zero para que os dois países possam exportar automóveis e comerciais leves. A cota será de 12 mil veículos no primeiro ano, volume que sobe para 25 mil no segundo ano e 50 mil no terceiro ano do acordo.

O mercado automotivo colombiano fechou o ano passado como o quarto maior da América do Sul (atrás de Brasil, da Argentina e do Chile), com 254.245 veículos comercializados, boa parte importados. Oito montadoras operam no país, mas seis montam caminhões e ônibus e apenas duas, a Chevrolet e a Renault, se dedicam à produção de carros de passeio.

E como em outros países em desenvolvimento, a linha de produtos locais das duas marcas mistura produtos atuais e modelos já obsoletos. Em parceria com a empresa local Sociedad de Fabricación de Automotores (Sofasa), a Renault fabrica na Colômbia os modelos Duster, Logan e Sandero, com o mesmo visual dos carros produzidos no Brasil, e também o velho Clio de segunda geração, aquele que saiu do mercado brasileiro no final do ano passado.

Já a Chevrolet tem no país carros bem diferentes da filial brasileira da marca. O menor deles é o Spark, que é produzido por lá em duas gerações. A mais antiga, batizada de Life, corresponde à segunda geração do modelo, de meados dos anos 2000. Já o Spark GT é a terceira (e penúltima) geração do mesmo carro, feita na Coréia do Sul até 2015.

Outro modelo que é feito na Colômbia é o Sail, compacto com carrocerias sedã e hatch que é feito sobre a mesma base do Onix e do Prisma, mas com um conjunto motriz diferente e mais atual do que o dos carros brasileiros.

No ano passado, o Brasil exportou 17,5 mil carros para o país. Com o acordo, a expectativa é chegar a marca de 50 mil veículos/ano. Já os primeiros automóveis feitos na Colômbia devem chegar ao País apenas em um ano e meio.