“Muito boa a reportagem com o Porsche 918. Não é toda hora que vemos um teste com um protótipo.

@ Daniel Padilha”

“Quero parabenizar a revista pela reportagem de capa de junho. Espetacular! Muita gente, como eu, não havia parado para pensar na comparação. E olha que trabalho em uma das montadoras relacionadas. A matéria esclarece bem a diferença entre aventura e conforto.”

@ Márcio Silveira

“Enfim algo diferente em meio à mesmice das revistas sobre carros brasileiras. Espero ver nos próximos anos mais reportagens como ‘SUV vale a pena?’ na MOTOR SHOW.”

@ Mateus Almeida

 

Sem reduzida?

Gostaria de saber se a primeira marcha da Amarok automática é de fato tão eficiente quanto uma caixa de redução convencional. Onde fica o botão para o bloqueio do diferencial central? Há também um botão para o bloqueio do diferencial do eixo traseiro?

@ Josias Santiago

O que podemos afirmar é que a primeira marcha da Amarok é sim bastante eficiente para o uso off-road, pois fizemos alguns testes que comprovaram isso. Agora, para saber se é tão e­ ciente quanto uma caixa de redução, precisaríamos ter as duas opções para comparar, submetendo-as ao mesmo uso. Mas dá para afirmar que a opção usada pela Volkswagen supre a maioria das necessidades do fora de estrada.

Quanto ao botão (abaixo), ele fica ao lado da alavanca de câmbio e serve para bloquear o diferencial traseiro – o central é automático. Leia mais sobre o modelo nesta edição, no comparativo com outras picapes.

 

Que perseguição!

Tenho lido constantemente em diversas revistas especializadas em automóveis que o Fiat Linea “não pegou” ou “não vende”.

Tenho dois amigos que possuem o modelo Absolute e estão muito satisfeitos. Curioso com o fato, decidi fazer uma pesquisa pessoal e constatei que, inclusive, muitos taxistas têm o carro, estão muito contentes e recebem elogios dos passageiros que utilizam o veículo, principalmente pelo conforto e o espaço que oferece no banco traseiro. Na Turquia, outro mercado em que é vendido, ele é líder de vendas! Não seria justamente a falta de propaganda da própria Fiat o principal motivo da baixa aceitação do sedã no mercado?

@ Dorival Prado

Os motivos do insucesso do carro podem ser vários. A Fiat investiu em campanhas, uma delas, inclusive, com o piloto Michael Schumacher. Quando se fala que o carro “não pegou”, não se trata de perseguição, mas de uma análise dos resultados de vendas: o Linea está na sétima posição na tabela Fenabrave, com 3.419 unidades emplacadas nos primeiros cinco meses deste ano. Enquanto isso, Corolla e Civic somam 20.679 e 15.706 unidades vendidas no mesmo período.

 

Sob encomenda

Há algum tipo de impedimento por parte das montadoras, caso o consumidor queira encomendar um veículo com alavanca do câmbio automático na coluna de direção? Além de mais elegante, o recurso ainda libera parte do espaço do console central, como na RAM, que volta ao Brasil, mostrada na edição 350 de MOTOR SHOW.

@ Jaite da Justa Bohadana

Não se trata de uma questão de impedimento, Jaite. A localização da alavanca de câmbio é definida no projeto do carro, e o uso na coluna de direção é mais comum nos EUA. Mas isso não é algo que dê para pedir sob encomenda.

 

Sem preconceito

Gostei muito do comparativo entre o Citroën DS3 e o Audi A1. Não pela escolha dos modelos (ela era previsível), mas pelas belíssimas fotos e pela forma como o texto tratou essa disputa. Muita gente tem preconceito contra carro francês – ainda mais na hora de compará-lo com um Audi -, mas a reportagem foi totalmente imparcial, mostrando o que cada um dos dois modelos oferece de bom e de ruim. Creio que o trabalho de uma revista automotiva tem que ser sempre exatamente esse: mostrar aos leitores os pontos positivos e negativos dos carros, sem apontar um vencedor absoluto.

Afinal, o leitor tem capacidade para, a partir disso, fazer sua escolha. Eu ­ caria com o Citroën, mais esportivo e bem mais barato na hora da manutenção.

@ Marcelo Pereira

 

Ainda falando em rodas…

Parabéns pela reportagem sobre serviços “Tudo o que você sempre quis saber, mas tinha vergonha de perguntar”, na edição 351 da MOTOR SHOW. Gostaria de saber se, em veículos 4×4, é possível usar pneus de diâmetro e desenho diferentes no eixo dianteiro.

@ Eurico Amarante

Se o veículo não foi projetado para rodar com pneus de medidas diferentes nos eixos, isso irá desgastar as engrenagens. Com a palavra, Flávio Santana, gerente de marketing e produto Michelin: “Nos automóveis que foram projetados para rodar com pneus de diâmetro e desenhos diferentes, as engrenagens de compensação e os sistemas eletrônicos de controle do torque de rotação das rodas já consideram a diferença do diâmetro entre os pneus dianteiros e traseiros. Normalmente, a calibragem de torque e rotações são difíceis de ser realizadas fora do ambiente de projeto e engenharia de um grande fabricante de veículos, mas podemos ter o cinas especializadas que desenvolvam um bom trabalho nesse sentido.”

 

Livre escolha

Sou proprietário do Renault Fluence Sedan Dynamique com câmbio manual. O carro é excelente em todos os sentidos, mas meu único erro foi adquiri-lo com transmissão mecânica – creio que estaria mais satisfeito com a automática. Utilizo apenas gasolina aditivada no meu carro (só usei etanol uma vez, logo que o comprei). É prejudicial utilizar só um tipo de combustível? Posso continuar abastacendo apenas com gasolina aditivada?

@ Miguel Escolástico Bezerra

O uso de apenas um combustível não prejudica em nada seu carro. A tecnologia ex existe justamente para que você possa ter essa opção. Portanto, não existe regra. Use o que achar mais conveniente. No seu caso, o uso da gasolina aditivada diminui as chances de comprar um combustível adulterado, mas não melhora o rendimento do carro; ela apenas faz uma limpeza no sistema de injeção.

 

Um brinde ao sucesso

Parabéns a toda a equipe pela conquista da vice-liderança. É um prêmio merecido pelo excelente trabalho que tem efetuado. Como ex-leitor daquela “com mais de 50 anos de mercado”, estou torcendo para que esta jovem de 17 anos alcance, logo, o lugar mais alto do pódium. Nós, leitores apaixonados é que recebemos o maior trófeu: a informação de qualidade.

@Humberto H. S. Cancelinha

 

Errata

Na página 75 da edição 351 (junho), a cha técnica do Honda CR-V informa incorretamente que o modelo possui transmissão sequencial com borboletas no volante. Na verdade, como mostra a tabela de equipamentos, o carro não tem esse recurso. O câmbio é do tipo automático tradicional.

 

O SELO MOTOR SHOW DE EMISSÃO DE CO2

A emissão de CO2 (dióxido de carbono) dos veículos avaliados por MOTOR SHOW a partir da edição de maio de 2012 passou a ser calculada com base no consumo real dos carros (leia mais sobre como ela é calculada abaixo) e nos dados sobre nosso combustível. Quanto maior o consumo, maior a emissão do gás, que é um dos principais responsáveis pelo aquecimento global. A cor do selo mostrado varia conforme as emissões de CO2 do veículo (em g/km), como mostra a tabela abaixo (“reajustada” em maio de 2012 para o consumo real). Se a marca não divulga o consumo, ganha, como “punição”, o selo vermelho.

ETANOL: CO2 = ZERO

Nos carros ex, usar etanol é bené co para o meio ambiente. Além de a emissão de CO2 do motor ser mais baixa, ela é reabsorvida pelo cultivo da cana (e por isso a consideramos zero). Segundo estudos da Embrapa, se considerarmos todo o processo produtivo dos combustíveis, o etanol reduz em 73% as emissões de CO2 na comparação com o uso da gasolina.

O CONSUMO REAL

Em nossas chas técnicas, mostramos dois dados de consumo. O primeiro é laboratorial e segue a norma NBR 7024. No segundo, o consumo real, aplicamos os redutores usados pelo Inmetro no Programa de Etiquetagem Veicular, que re etem melhor a realidade de gastos no uso cotidiano.

Perguntas e Sugestões devem ser enviadas para:

Redação MOTOR SHOW

Rua William Speers, 1.088, sala 31,

Lapa – São Paulo (SP) – CEP 05067-900

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