O crossover Journey foi uma boa aposta da Dodge para o mercado brasileiro. Até então comercializando apenas a picape Ram por aqui, a marca conseguiu com o crossover voltar a ter vendas mais expressivas no País. Lançado em 2008, o modelo chegou com um pacote bastante atraente para quem procurava um veículo de seu porte, com capacidade para levar até sete passageiros. Aliás, esse foi um de seus principais atrativos, aliado, é claro, ao interessante preço de entrada na casa dos R$ 100 mil e ao generoso conjunto de equipamentos de conforto e conveniência. Disponível até o começo de 2010 apenas na versão SXT, o carro ganhou con guração mais completa R/T em março deste ano (leia boxe) e, agora, a Dodge completa a linha com a opção de entrada S/E.

Assim como as demais, ela conta com motor 2.7 V6 de 185 cv, câmbio automático de seis velocidades e uma lista de equipamentos que não decepciona. Entre eles, os controles de tração, estabilidade, anticapotamento e oscilação de reboque. Disqueteira para seis CDs compatível com MP3/ DVD, airbags frontais e laterais e freios a disco com ABS são outros itens de série do modelo. A versão S/E não traz ar digital nem central multimídia, mas a principal diferença cou por conta da ausência da terceira leira. O Journey mais barato leva “apenas” cinco passageiros.

Por fora, ele perdeu as rodas de liga, que deram lugar às de ferro de 16” com calota, e o farol de milha, que também não escapou à economia e virou acessório. Se o Journey cou mais básico, para compensar, seu preço melhorou muito. A partir de junho, o consumidor que quiser ter um desses na garagem pagará “somente” R$ 85.900, um dos menores preços do mercado para esse tipo de carro.

Se antes o Journey já não tinha concorrentes tão diretos – não são muitos o modelos que oferecem sete lugares e motor V6 por R$ 100 mil –, agora sua situação cou melhor ainda. Com esse novo preço, o crossover passa a disputar mercado com Captiva e CR-V nas versões de entrada e Sportage e Tucson nas mais completas. Até o Citroën C4 Picasso passa a ser ameaçado. Vai sobrar para todo mundo!