Em 2017, a Fórmula 1 pode voltar a ter motores com mais de 1.000 cv. Este é um dos pontos que serão discutidos nesta quinta-feira (5) em uma reunião entre representantes da Federação Internacional de Automobilismo e o chefão da categoria, Bernie Ecclestone. A última vez que os motores da F1 ultrapassaram a marca dos 1.000 cv foi na primeira era turbo, nos anos 1980.

De acordo com o jornal italiano La Gazzetta dello Sport, a proposta de Ecclestone é que os fabricantes possam aumentar os motores dos atuais 1.600 cm³ de deslocamento para 2.200 cm³, mantendo a configuração V6 e o turbo.

Em entrevista ao site F1 News, da Rússia, o presidente da FIA e ex-diretor da equipe Ferrari na Fórmula 1, Jean Todt, foi questionado sobre o assunto se mostrou aberto à discussão sobre o aumento na potência, mas com uma abordagem mais conservadora. “Estou aberto às sugestões, desde que esteja garantida a estabilidade das normas da categoria”. “Se for possível aumentar a potência dos motores dentro das regras atuais, então isso pode ser considerado uma evolução natural”, destacou Toad.

Em 2014, as novas regras da categoria exigiram o abandono dos V8 2.4 aspirados por unidades V6 1.6 turbo. Para baixar os custos da categoria, foi definido também um limite no desenvolvimento dos motores, que não poderiam receber mudanças para melhorar o desempenho ao longo do ano. Para a temporada 2015, porém, a FIA admitiu uma brecha nas regras e liberou o desenvolvimento total ao longo da temporada.