Os óleos são classificados em minerais aditivados, minerais com aditivação sintética e óleos sintéticos. Os minerais aditivados são aqueles encontrados normalmente nos postos de serviço. Com especificação correta, eles atendem às necessidades da grande maioria dos motores dos carros nacionais.

Os óleos minerais de aditivação sintética são lubrificantes mais bem elaborados, mais caros, que atendem às necessidades de motores mais sofisticados, como grande parte daqueles que encontramos sob o capô dos carros importados. Finalmente temos os óleos 100% sintéticos. Sem a utilização de óleos minerais, esses fluidos lubrificantes são feitos a partir da mistura de complexos elementos químicos que geram óleos que suportam altas condições de cargas e temperaturas, mantendo estáveis suas características. Um lubrificante fantástico que só não substitui o mineral por custar muito caro: pelo menos o triplo do preço, dependendo da marca. Um cuidado: alguns fabricantes não deixam muito claro em suas embalagens se o óleo é 100% sintético ou um mineral com aditivação sintética. Na dúvida, leia a embalagem. Se houver menção a “aditivos sintéticos” ou “blend”, é indicação de tratar-se de um mineral aditivado. Um bom lubrificante, mas aquém de qualquer sintético.

1- Nível de desempenho: exibe qual o tipo de óleo e para qual tipo de veículo é adequado, conforme a tabela abaixo (CI-4 = motores a diesel).

2- Viscosidade: indica a densidade do óleo e a capacidade de “circular” pelo motor em altas temperaturas. Varia conforme o carro – siga o manual.

3- No caso, mostra que o diesel oferece um nível maior de proteção. No local, pode haver outras inscrições, como “Energy Conserving” (menor consumo).

O óleo deve ser escolhido por suas especificações. Uma delas é a viscosidade ou densidade do fluido.

Um óleo fluido como água, por exemplo, tem baixa viscosidade. Um óleo denso como mel tem alta viscosidade. Os óleos modernos têm duas viscosidades em suas embalagens: um número acompanhado da letra W (winter = inverno) é a densidade do óleo quando está frio, no momento da partida. E o outro número é a viscosidade do lubrificante quando o motor está aquecido, em condições normais de trabalho. Assim, um óleo 20W40 significa que ele se comporta como um óleo 20 quando está frio e como um óleo 40 quando está aquecido.

A outra especificação diz respeito às características de operação do óleo. Quem determina isso é o American Petroleum Institute, API. Quanto mais moderno o óleo, maior é a classificação dada pelo API seguindo o padrão alfabético. Um óleo mineral puro, sem nenhum aditivo recebe a classificação API SA (o S indica motores a gasolina, álcool ou GNV e o A o “grau” da classificação). O óleo mais moderno de nosso mercado hoje recebe a classificação API SM. Na realidade, o API SA não existe mais. Hoje o mercado comercializa mais API SE, o mais barato, e a seqüência SF, SG, SH, SJ, SL e SM.

Veja o manual do proprietário de seu carro e siga a especificação recomendada, tanto na viscosidade quando na qualidade do óleo. Quanto mais velho e desgastado o motor, maior poderá ser a viscosidade com relação à recomendação. Uma recomendação 10W40 do manual, por exemplo, pode subir para 20W50 nos motores com 70 mil km ou mais. Vale ressaltar que você pode subir na escala API, mas nunca descer, já que o desgaste do motor seria inevitável.