S ou um entusiasta do Rali Grupo B, disputado nos anos 1980, e há muito tempo pesquiso material sobre isso.

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A bem da verdade, minha torcida sempre foi para os carros da Peugeot. No passado, a família Déa já teve um 206 1.4 – que nunca deu problemas.

Mas quem me conhece sabe o quanto sou apaixonado pelo meu Fiat 500, um italiano produzido no México. Só que esse Peugeot 208 Griffe fez o meu coração palpitar mais forte.

Aproveitei uma ida ao Guarujá, no litoral de São Paulo, para avaliar o modelo.

De cara, meus amigos e minha namorada elogiaram o visual do carro. Só que na hora de guardar as malas, pensei: “Acho que vai faltar espaço”.

Para surpresa de todos, os 285 litros do porta-malas foram suficientes para acomodar a tralha do _ m de semana. Durante o trajeto fui reparando nos detalhes e no acabamento da cabine desse hatch premium.

A posição de dirigir é exemplar e o volante de raio pequeno tem pegada esportiva. Além disso, a direção com assistência elétrica é extremamente leve. Os bancos têm abas laterais elevadas, que abraçam e seguram muito bem o corpo.

Agrada também a distância e a posição dos pedais. Outro ponto positivo vai para a central multimídia com tela sensível ao toque: é fácil introduzir um endereço no navegador por GPS.

Quem viaja atrás encontra bom espaço. Só que o conforto do quinto ocupante é prejudicado pelo tamanho alto do túnel central. Apesar de bonito, o teto solar panorâmico é fixo. Uma pena! Bonito por fora e por dentro, o 208 também agrada no desempenho do bloco 1.6 16V de 122 cv de potência e 16,5 kgfm de torque. É um motor elástico, com força desde os giros baixos, e que permite fazer ultrapassagens com segurança. Mesmo com o ar-condicionado ligado o tempo todo, a autonomia com gasolina foi de mais de 14 km/l. Elogios também ao câmbio manual de cinco marchas com engates para lá de macios e precisos – nem de longe lembra a caixa do antigo 206 lá de casa.

O ajuste de suspensão lhe permite abusar um pouco nas curvas. Você aponta a frente e ele contorna, com segurança e estabilidade. Acho que ficou clara a minha intenção de estacionar um 208 na minha garagem – que o meu amado Fiat 500 não escute, diga-se de passagem.