“Quantos porta-objetos tem esse carro?”. Já cansei de escutar essa frequente pergunta. Aliás, o que decide a compra entre o carro “X” e “Y”: a tecnologia, seja de segurança ou de diminuição do consumo, ou ter a máxima quantidade de porta-cacarecos espalhados pelo interior do carro? E será que precisamos tanto deles assim? Ou os porta-objetos viraram uma arma de marketing para vender mais carros?

Smartphone, iPod, iPad, garrafa de água, bolsas, sacolas de mercado. Enfim, a lista de itens do dia a dia é enorme. Está certo, que o carro vira uma extensão da nossa casa, mas assim como os porta-objetos ajudam, eles também guardam armadilhas. Primeiro, no trânsito, a carteira e os eletrônicos ficam mais aos olhos da criminalidade – igual aos suportes de celulares. Segundo, aquela bebida (água, refrigerante, energético) vira um “chá quentinho” em dias de calor. Isso sem mencionar que os porta-objetos podem virar uma fonte de ruído ou acumular sujeira.  

Entretanto, alguns fabricantes pensam em maneiras criativas de posicionarem os seus porta-cacarecos. Antigamente, tanto o Renault Scénic quanto o Citroën Xsara Picasso traziam porta-objetos sob o assoalho. O Scénic ainda tinha um porta-objetos no console central com capacidade para até três latinhas e uma gaveta sob o banco dianteiro.

 

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Atualmente, a Ford, por exemplo, também criou uma solução interessante e  o compacto Ka possui um porta-treco escondido na lateral do painel. Perfeito. Dá para acomodar tanto a carteira quanto o celular tranquilamente. A verdade é que não importa quantos porta-objetos existem no carro. As fabricantes podem continuar aprimorando esse aspecto da cabine, desde que não seja a única evolução para o próximo ano/modelo.