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Em 2012, falamos aqui dos apps Waze e Google Maps, que então começavam a fazer seu smartphone substituir os navegadores tradicionais (de painel e portáteis). O primeiro tinha uma navegação “mais social”, com recursos de interatividade. Deu tão certo que o Google acabou comprando-o (e manteve os dois no mercado). Ambos navegam curva-a-curva, mas enquanto o Waze tem muitas informações de usuários e avatares circulando para lá e para cá, resultando em um visual poluído, o Maps é clean e intuitivo – e acaba de ganhar recursos interessantes.

A compra do Waze permite que suas informações de acidentes sejam mostradas no Maps, e os mapas são idênticos. A maior vantagem do Maps está na navegabilidade: para buscar rotas alternativas, por exemplo, basta clicar no ícone do canto da tela – e o melhor é que, mesmo que você não o faça, o app procura opções automaticamente e avisa se, no meio do caminho, aparecer uma rota melhor. Para completar, tem ativação por voz a partir da home (“navegar para casa”, “navegar para [endereço]”), avaliações de locais, imagens de satélite e ainda acaba de ganhar interessantes novidades.

A primeira são as rotas de bicicleta. Já disponíveis em algumas cidades, mostram o quanto você precisa subir e descer em cada caminho, para optar pelo menos cansativo. Ainda mais legal é o “Meu Cronograma”, que mostra seu histórico detalhado, dizendo onde esteve a cada minuto do dia. Basta escolher a data e ver o traçado no mapa. Tudo fica registrado. Diferentemente do Waze, o Maps não avisa sobre radares e batidas policiais (dois recursos controversos), mas aqui mesmo já mostramos apps que trabalham bem em conjunto com o Maps, como o MapaRadar e o Radardroid. Seu pecado é não ter mapas offline do Brasil (o Waze também não tem). Vale experimentar.