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Quando o Up chegou ao mercado brasileiro, o opcional Maps & More adicionava modernidade e conectividade ao subcompacto. O aparelho ficava encaixado no suporte sobre o painel, ficando bem visível, mas seu navegador GPS só funcionava offline (sem dados de trânsito) e tanto a interface quanto a integração com o som, embora funcionais, eram visualmente ultrapassados e um tanto precários. (Confira aqui a avaliação com o VW Up 2018)

Agora, o Maps & More passou de hardware a software, se transformando em um app (para Android/iOS) e que funciona em conjunto com o rádio ‘Composition Phone’, opcional nos carros equipados com o motor 1.0 TSI. Assim, seu smartphone que é encaixado no novo suporte no alto do painel, que tem na sua base uma tomada USB (com 2.1 amperes, carrega aparelhos exigentes, mesmo com tela e GPS ligados). Para o cabo não aparecer, há um lugar para escondê-lo, e a saída de ar ajuda a manter o aparelho refrigerado.

O problema é que o app é ruim. As funções Think Blue (ajuda a dirigir economicamente) e de computador de bordo são interessantes, mas só a primeira é exclusiva do app (a segunda se vê também no cluster). No mais, o media player tem interface desleixada e não lê o cartão SD (memória externa) do telefone, e o GPS, embora com dados de trânsito, usa mapas offline – exigindo 2,17 GB de memória para a região do Brasil.

O bom é que mesmo sem usar esse aplicativo, o Up vem sempre com o suporte para o celular e duas opções de som capazes de fazer tudo – tocar rádio, reproduzir músicas via USB… – sem requerer um telefone. É a maior diferença para o sistema com app Live On, do Fiat Mobi (que, sem o celular com o app ligado, só tem o rádio). Mas, no fim, a melhor combinação é conectar seu aparelho por bluetooth ao som (mesmo que o mais simples) e aproveitar o ótimo suporte para usar o app Android Auto – bem mais funcional e completo, como mostramos aqui no mês passado.