Depois de pouco mais de dois anos sendo comercializado no mercado nacional, a linha JAC J3 ganhou sua primeira atualização visual. O Centro de Design da JAC Motors, em Turim, na Itália, providenciou mudanças pontuais na dianteira dos modelos hatch e sedã. Ambos ganharam novas rodas e tiveram capô, faróis, grade, parachoques e para-lamas redesenhados – e o sedã ainda ganhou lanternas horizontais bipartidas, nova tampa do porta-malas e para-choque com luz espia.

Quando os dois chineses chegaram, eram vendidos “completões”, equipados com arcondicionado, direção hidráulica, sensores de estacionamento, rodas de liga, ABS e airbag duplo, entre outros itens de série. E seguem assim. Os preços sugeridos são de R$ 35.990 para o hatch e de R$ 37.990 para o três volumes.

O interior, maior alvo de críticas do modelo vendido até agora, foi completamente revigorado, com uma substancial melhoria nos materiais de acabamento. Além disso, o painel ganhou mostradores maiores e mais bem definidos, com leitura mais fácil. Para completar, o quadro de instrumentos agora tem uma tela central de LCD. O volante também é novo, com três raios (antes eram quatro) e comandos de áudio. A cor prata dos detalhes foi trocada pela Black Piano, aumentando a sensação de requinte.

Apesar da evolucão, o J3 manteve alguns de seus problemas: o rádio tem entrada auxiliar mini-USB, que obriga a utilização de um adaptador para plugar um pen drive. Além disso, o ajuste elétrico dos retrovisores continua “invertido” – ao apertar o comando para cima, o espelho desce – e os pedais do freio e do acelerador ficam muito próximos.

Na parte mecânica, o motor 1.4 tem bloco de alumínio e comando variável na admissão – mas rende bem só em giros mais altos. O câmbio manual tem bons engates e as suspensões independentes nas quatro rodas cooperam no conforto e na estabilidade, apesar de deixarem a carroceria rolar nas curvas. Nada que assuste. Como outro grande atrativo, o J3 segue com a garantia total de seis anos.