A família Up não para de crescer. O novo membro é o Cross Up, que já dirigimos na pista da Fazenda Capuava, no interior paulista. Com estilo aventureiro, ele passa a ter a mesma missão de outros modelos já existentes na Volkswagen, como o Gol Rallye, o CrossFox e o Space Cross: atender os consumidores que não querem ou não podem comprar um SUV, mas fazem questão de ter um carro com as características de aventura. E com sua reconhecida excelência mecânica. 

O Cross Up é derivado da versão High, de quem herdou os equipamentos de série e a con guração mecânica. O Cross Up, entretanto, tem a grade em colmeia, proteção de plástico nos para-choques dianteiro e traseiro, nos espelhos retrovisores e nas laterais inferiores do carro, além de rack de teto – tudo isso na cor prata. Ele ainda  tem uma linha preta contornando as caixas de rodas e sob as portas e a inscrição “cross up!” nas portas traseiras. Os faróis de neblina ganharam aros cromados.

O interior também tem itens exclusivos. O banco é cinza e tem a marca “cross up!” no encosto, mas, curiosamente, nos bancos opcionais só aparece o nome “up!”. A soleira da porta, em prata, apresenta a marca da versão. Além disso, o pomo da alavanca de câmbio tem o contorno vermelho. Na verdade, o carro é bem discreto, como é comum na Volkswagen. As modi cações em relação ao High são apenas visuais. Nem mesmo os pneus verdes (165/80 R13) são de uso misto. A altura mínima do solo também foi mantida, porque o Up brasileiro já é 20 mm mais alto do que o Up europeu. Volante de couro, direção  elétrica e sensor de estacionamento estão entre os itens de série. De resto, é o mesmo VW Up que o Brasil já conhece bem: motor 3 cilindros 1.0 ex de 75/82 cv. O Cross Up é concorrente direto do Fiat Uno Way.