01/05/2012 - 0:00
Vários carros podem correr em uma mesma fenda, já que o controle não altera a tensão da pista, mas comanda cada carro individualmente. Há pontos para ultrapassagem
Se você tem mais de 45 anos, certamente “pilotou” os autoramas Fittipaldi e Nelson Piquet. Os primeiros conjuntos, fabricados pela Estrela, apareceram no Brasil no Natal de 1962. Era uma caixa com uma pista oval onde corriam dois Corvette conversíveis. Quem hoje tiver um carrinho desses, possui uma relíquia.
Nos anos seguintes, foram lançadas outras pistas, apresentadas por Emerson e Wilson Fittipaldi, Nelson Piquet, até o último Ayrton Senna e Prost, no Natal de 1993. Comemorando os 50 anos do primeiro autorama, a Estrela lançou um conjunto analógico de pistas com pilotos da Stock Car brasileira, Cacá Bueno e Thiago Camilo.
Todos esses autoramas funcionam da mesma forma: um acelerador com um reostato aumenta a corrente elétrica enviada para cada uma das duas ou quatro pistas onde os carros disputam uma corrida. Mas isso já é passado. Acompanhando a tecnologia dos automóveis normais, o autorama também evoluiu para a área digital. Hoje, em apenas duas pistas, podem correr até oito carros. Nas pistas digitais, a corrente na fenda é sempre a máxima, o acelerador é que emite um sinal numa determinada frequência, comandando somente um carro.
No controle, além do acelerador, tem um botão que muda o carro de pista, manobra para ultrapassar um veículo mais lento. Além disso, é possível programar o número de voltas de uma corrida, as paradas para pit stops, tempo de uma prova, etc.
Programando sete carros com um tempo ideal de volta, uma única pessoa pode competir contra todos eles. Se por acaso for programado um “reabastecimento” entre as voltas 35 e 40 e o carro continuar na pista, depois da volta 40 ele reage como se estivesse acabando o combustível, perdendo muito tempo para completar a volta.
O primeiro autorama chegou ao Brasil no Natal de 1962. Tinha duas pistas com dois Corvette conversíveis
Existem no mercado quatro marcas de autoramas digitais, a SCX, Carrera, Scalextrix e Ninco, todos importados. Os modelos da marca Carrera podem andar tanto nas pistas digitais como nas analógicas. Os conjuntos digitais de pista com dois carros variam de R$ 1 mil a R$ 2 mil, e cada carro extra, na escala 1/32, custa de R$ 200 a R$ 250.
Serviço: loja Sebring – www.sebring.com.br