01/06/2012 - 0:00
Os motores do Macan terão posicionamento dianteiro longitudinal, como no Audi Q5
O diferencial central eletrônico inteligente repartirá o torque entre os eixos dianteiro e traseiro
MACAN, O MINI CAYENNE
Quando a Porche lançou o Cayenne, muitos torceram o nariz. Mas, gostem ou não os puristas, o SUV já representou, em 2011, mais da metade (exatos 51%) das vendas da marca. Por isso, em 2014, chega o Macan, uma miniatura dele – como mostram as ilustrações ao lado, feitas com base em informações de nossas fontes. Com 4,60 m de comprimento, o novo SUV será lançado no Salão de Frankfurt (Alemanha) do ano que vem. Seu nome significa, em indonésio, Tigre. Segundo a marca, um animal que evoca leveza e potência.
Mais baixo e esticado que o Cayenne, o Macan será ainda mais esportivo e urbano e terá boa parte da base mecânica do Audi Q5 (assim como o Cayenne compartilha plataforma com o Audi Q7 e o VW Touareg). Os sistemas de suspensão, direção e tração (integral com distribuição eletrônica) serão compartilhados. Debaixo do capô, além do seis cilindros de 300 cv da Porsche, ele também terá um motor Audi 3.0 a diesel de 245 cv, e o câmbio será um Tiptronic de oito velocidades.
E as novidades não param aí: para enfrentar o Range Rover Evoque, a marca estuda uma versão “cupê”, com duas portas.
O FUTURO DO CAYMAN
O novo Porsche Cayman deve chegar só no fim do ano, mas, seguindo dicas de nossas fontes, chegamos às ilustrações abaixo. A segunda geração do cupê de motor central terá um design que não revoluciona, e os destaques carão por conta da carroceria de alumínio, da direção elétrica, dos coxins ativos e do sistema Torque Vectoring. O motor será o mesmo seis cilindros (2.7 de 265 cv ou 3.4 de 315 cv); o câmbio será manual de seis marchas ou PDK de sete.
CLASSE C 2014
Com a chegada do novo cupê de quatro portas – que foi capa da MOTOR SHOW de março e será fabricado no Brasil -, o Classe C atual terá que crescer. A nova geração do sedã, que chega em 2014, terá mais de 4,60 metros de comprimento e será mais dinâmica, esportiva, leve e rápida. Com menor consumo, o tanque poderá ser reduzido em dez litros e o coeficiente aerodinâmico ficará melhor (será de 0,25, melhor que o de 0,27 do arquirrival, o novo BMW Série 3). Para finalizar, parece que o motor 1.8 atual dará espaço a uma unidade menor, 1.6, que já equipa o novo Classe A – com as mesmas potências do motor maior, 156 e 184 cv. Ainda haverá, como no caso do BMW, um motor seis cilindros – com exatamente os mesmos 306 cv do 335i.
GLA, UM SUV MENOR
Sobre a mesma base da nova família do Classe A, de tração dianteira, como MOTOR SHOW já havia adiantado, nascerá também o cupê/sedã de quatro portas, uma shooting break e esse SUV, chamado por enquanto de GLA. Como o sedã e o hatch serão produzidos no Brasil, nada impede que esse SUV compacto também seja fabricado aqui. Se os planos se concretizarem, ele poderá custar pouco mais de R$ 100 mil.
QUATRO CILINDROS AO ESTILO AMG
Prepare-se para o A25 AMG. O hatch envenenado terá tração integral e câmbio de dupla embreagem, mas o maior destaque é a surpresa que a divisão esportiva da marca está preparando nos arredores de Sttutgart. Pela primeira vez na história, os técnicos da AMG trabalham em um quatro cilindros, e não farão feio: o 2.0 turbo terá – acredite – potência entre 320 e 350 cv. Um exemplo de que o mundo do downsizing pode, sim, continuar sendo extremamente divertido.
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