Para a Volks, o sobrenome R-Line é como uma grife. Os modelos que o carregam foram preparados pela Volkswagen R, empresa especialmente criada pela marca para esse fim. Mas, diferentemente do que o nome sugere, preparação, nesse caso, não tem a ver com desempenho, mas com design. E o Tiguan é o mais novo membro da família a chegar ao nosso mercado com esse incremento visual.

A novidade maior é que, pela primeira vez, um carro tem dois níveis de “preparação” R-Line. A primeira opção modifica apenas a parte externa, com rodas exclusivas aro 18, para-choque com novo desenho, difusor traseiro e aerofólio. A grade dianteira recebe um friso cromado duplo com a inscrição R-Line, assim como as soleiras das portas. Para quem está em busca de um visual mais incrementado, esse modelo – que custa R$ 114.770 – é bastante atraente, pois representa um acréscimo razoável de R$ 8.349 ao preço do carro convencional. E, de fato, destaca as linhas do modelo, com mais agressividade sem perder a elegância.

No pacote completo, que inclui mudanças internas, o valor fica salgado: R$ 126.169. Adicionam-se bancos com faixa de Alcantara, apoios de cabeça R-Line, nova forração de teto, volante multifunção (borboletas opcionais), aquecimento e ajuste de altura dos bancos (elétrico para o do motorista, com ajuste lombar) e cobertura dos pedais em aço inoxidável. O salto de mais de R$ 11 mil é alto demais. Com esse valor, dá para comprar o pacote exterior e escolher opcionais mais interessantes, como o Park Assist, que estaciona o carro sozinho e tem sensor de estacionamento e câmera de ré ou o teto solar, e ainda gastar menos. A ideia de se ter duas versões R-Line é essa: montar o carro com os equipamentos mais úteis para cada consumidor – afinal, todos os itens mais básicos o Tiguan já tem

Na mecânica, nenhuma mudança: o R-Line tem o mesmo motor 2.0 de 200 cv com câmbio automático de seis velocidades, a mesma tração integral e a dinâmica irrepreensível que aproxima o Tiguan de um automóvel de passeio.