Em 2012, quando a Chevrolet aposentou de vez Za ra e Meriva, substituindo ambas pelo Spin, a novidade não foi tão bem recebida, principalmente pelos fãs da Za ra. Menos so sticado, o Chevrolet Spin tinha como principal desvantagem o sistema de rebatimento da segunda e da terceira leira de bancos, que não podem ser escondidas sob o assoalho como na antecessora – e isso signi ca perda de espaço no porta-malas e maior di culdade para transportar objetos grandes, como bicicletas. 

Mas o tempo passou e o mercado en m aceitou o Spin. Ele fechou 2013 com 41.983 unidades vendidas, assumindo a liderança entre as minivans, considerando as grandes e as pequenas. Ficou à frente até do Honda Fit, que, apesar de menor, tem a mesma proposta “familiar com interior versátil”, além de preços alinhados. Assim, falando em tamanho e custo, o Spin mostra-se uma compra atraente. Com cinco ocupantes, mesmo com a terceira leira de bancos rebatida atrapalhando um pouco, leva no porta-malas 553 litros de bagagem. Se você zer questão dos sete lugares, a única versão disponível é essa LTZ. Com cinco lugares, a GM oferece a LT e a Advantage. Com câmbio manual, o Spin LTZ sai por R$ 58.990; com o bom automático de seis marchas, custa R$ 62.790.

O motor 1.8 deriva do 1.4 do Onix, mas na transformação ganhou mais torque que potência. São 108 cv (pouco para 1,8 litro) mas suficientes 17,1 kgfm. Ao volante, a proposta é familiar. Não pressione demais o acelerador, pois o Spin reclama: o motor grita, o câmbio se confunde e o ganho de velocidade é lento. Melhor relaxar, conversar com os passageiros e usar o sistema MyLink – novidade da linha 2014. Sem pressa, o Spin vai bem, mesmo com sete pessoas a bordo. As trocas de marcha são suaves e o consumo é até contido para seu tamanho (na prática, zemos 11 km/l na estrada e 8 km/l na cidade). Para completar, as suspensões são confortáveis e a cabine é ampla. Mesmo que o motorista não tenha muito prazer ou emoção, o conforto dos passageiros é garantido.