07/05/2014 - 10:14
Quem procura por um carro (muito) espaçoso para levar a família pode pensar no Fiat Freemont como uma futura opção de compra. Ele é oferecido em duas versões (Emotion e Precision), com cinco ou sete lugares. Zero-quilômetro, tem preço inicial de R$ 96.530, mas usado pode ser encontrado por valores a partir de R$ 77.960, ano 2012. Ou seja, não pesa tanto no bolso quanto um Honda CR-V (R$ 84.059) ou seu irmão direto Dodge Journey SXT V6 3.6 (R$ 95.304), ambos ano 2012. “Para mim, o ponto-chave da compra do Freemont foi a relação custo-benefício”, conta o advogado Rubens Bonbini Junior. Dependendo da versão escolhida, o Freemont traz alguns mimos aos ocupantes, como ar-condicionado de três zonas com saídas no teto, partida sem chave, sistema Child Booster (assento de elevação para crianças) e tela de 8,4” sensível ao toque com rádio CD-MP3, DVD, entrada auxiliar, entre outras funções.
Os ocupantes têm à disposição uma ótima amplitude interna e uma grande quantidade de porta-objetos. “Fiquei impressionado com a qualidade do acabamento e algumas comodidades, como o piloto automático e os comandos posicionados no volante”, diz Fernando Silveira Silva, representante de marketing. Está certo que o Freemont cativa os seus donos pelo conforto e espaço, mas os proprietários consultados se queixaram do desempenho do motor 2.4 16V de 172 cv. “Na estrada, sinto uma falta de fôlego, principalmente nas retomadas de velocidade”, critica Rubens. Opinião semelhante tem Fernando. “O Freemont é equipado com um bom propulsor, mas é preciso pensar antes de fazer uma ultrapassagem. Já na cidade, não tenho reclamações do desempenho”, diz.
Quando começou a ser importado do México para o Brasil, em 2011, o Freemont trazia câmbio automático de quatro marchas – só na linha 2014 o modelo ganhou a atual caixa de seis. Em segurança, no pacote há controle de estabilidade e de tração, sistema eletrônico anticapotamento e controle de trailer. Já na hora da manutenção é preciso car atento. “O grande problema do Freemont é que o carro não está adaptado para rodar no Brasil. Além disso, também sofre com o problema de falta de peças de reposição, até para itens básicos, como uma simples bateria. E existe certa dificuldade em encontrar componentes no mercado paralelo”, conta Cássio Yassaka, da Caseli Serviços Automotivos, em São Paulo. Sendo assim, apesar das qualidades do carro no conforto e no espaço interno, é melhor analisar todos esses pontos comentados por quem convive com o Freemont.