24/05/2021 - 12:38
Presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) entre 1993 e 2009, o britânico Max Mosley morreu nesta segunda-feira (24), aos 81 anos, em sua casa em Londres (Reino Unido).
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A informação foi confirmada pelo ex-chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone. “É como perder família, um irmão. Ele fez muitas boas coisas, não apenas no automobilismo, mas também na indústria automotiva. Ele foi muito bom fazer as pessoas construírem carros mais seguros”, destacou o ex-dirigente à BBC.
Piloto amador e advogado, Mosley foi um dos fundadores e proprietário da equipe March da Fórmula 1 entre os anos 1960 e 1970 e foi um dos nomes que ajudaram a consolidar a posição das equipes pequenas contra os times bancados pelas fábricas de carro, construindo uma carreira de dirigente a partir daí, chegando à chefia da FIA após a renúncia de Jean-Marie Balestre.
Junto do seu amigo Bernie Ecclestone, Mosley ajudou a transformar a Fórmula 1 em um meganegócio e ficou conhecido pelas medidas que tornaram os carros mais seguros, após os acidentes fatais de Roland Ratzenberger e Ayrton Senna, em 1994.
Em 2008, o dirigente esportivo teve a sua carreira afetada após vir à público um vídeo que provava a sua participação em uma orgia de temática supostamente nazista, algo que ficou ainda mais complicado devido ao histórico do seu pai, Oswald Mosley, que era simpatizando de Hitler e líder do movimento fascista no Reino Unido. No ano seguinte, Mosley deixou a presidência da FIA e deu lugar a Jean Todt, que permanece até hoje no comando da Federação.
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