O Laforza é um forte candidato para entrar na lista dos SUVs de produção restrita mais curiosos com do mundo. Mas embora tenha vendido apenas 1.200 unidades, teve uma vida incrivelmente longa, sendo produzido entre 1989 e 2003 nos Estados Unidos.

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O SUV é derivado do Magnum, modelo produzido na Itália entre 1985 e 1998 e que foi desenvolvido pelo pequeno fabricante italiano Rayton Fissore, que nos anos 1980 decidiu criar um SUV de luxo usando o chassi encurtado do Iveco VM 90, uma versão militar do comercial leve Daily. A motorização podia ser a mesma a diesel do furgão, mas posteriormente o modelo usou também motores a gasolina da Lancia, Alfa Romeo e até da BMW.

Para criar o SUV, o fabricante encomendou ao designer americano Tom Tjaarda (pai do Fiesta de 1ª geração e do esportivo De Tomaso Pantera) uma carroceria de aço com visual típico de um SUV da época (a ideia era competir contra o Range Rover) e um interior de carro de luxo italiano, com muito couro e materiais nobres.

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O Laforza era a versão para os Estados Unidos do Magnum. A americana Laforza Automobiles of North America comprava as carrocerias finalizadas pela Pininfarina na Itália e nos EUA o chassi reforçado do Magnum ganhava inicialmente um motor Ford 5.0 V8 (o 302 dos Galaxie e Maverick brasileiros, mas injetado), câmbio automático e a caixa de transferência New Process 229 dos Jeep Cherokee da época.

O SUV teve uma boa aceitação em seu lançamento. Mas já em 1990 a LaForza Automobiles faliu e as carrocerias e o chassis do Magnum/Laforza mudaram de mãos algumas vezes, sendo finalizados a uma média de 50 ou 100 carros por ano (o que explica o visual inalterado por mais de uma década).

Pelo mesmo motivo o modelo contou com várias opções distintas de conjunto mecânico. Nos anos 1990, o Laforza ganhou a mesma versão do V8 Ford que era empregado no Mustang GT da época, além de variações sobrealimentadas com compressor volumétrico de um oito cilindros que era usado nas picapes da marca do oval azul. No final da sua vida, o modelo chegou a ser equipado com um bloco 6.0 V8 usado nas picapes da Chevrolet, que era combinado a um compressor da Eaton. Uma forma de oferecer um atrativo em um SUV que já estava bem obsoleto.

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