25/09/2021 - 12:00
A Kombi é objeto de desejo de colecionadores, empresas de turismo e até mesmo de quem sonha com uma casa sobre quatro rodas, o motorhome.
A Brazil Kombi realiza o serviço de reforma, restauração e customização dos carros, feito por 11 funcionários em uma oficina de 500 m² em Duque de Caxias (RJ), sede da empresa, que possui ainda um depósito do mesmo tamanho.
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O processo de reforma de uma Kombi leva, em média, três meses. Quando se trata de restauração ou de personalização do veículo, o trabalho é ainda mais demorado, podendo chegar a seis meses.
Atualmente, a empresa exporta, em média, 100 veículos por ano para 15 países: Alemanha, Andorra, Austrália, Bélgica, Canadá, Espanha, EUA, França, Holanda, Inglaterra, Itália, Líbano, Portugal, Suíça e Porto Rico. Para chegar a todos esses países, a Brazil Kombi utiliza os serviços da Ventana Serra do Brasil, de logística internacional que atende a grandes empresas automotivas, como o grupo Fiat.
Para se ter uma ideia, hoje, uma Kombi Corujinha restaurada, colocada no porto de destino, não sai por menos de 32 mil euros (cerca de R$ 198 mil), incluindo custo, seguro e frete (CIF). O modelo mais caro exportado foi uma Kombi 1959, comprada por um cliente da Austrália por 40 mil euros (aproximadamente R$ 248 mil).
Outro destaque é um motorhome batizado “Herbie”, na cor bege e com pintura que remete ao famoso filme da Disney, “Se meu Fusca Falasse” (em inglês, The Love Bug). O veículo foi adquirido por um cliente francês por 19 mil euros (R$ 120 mil).
A Kombi não é a única queridinha dos estrangeiros. Outros clássicos da Volkswagen refrigerados a ar, como Fusca, Variant, Brasília e Saveiro, também estão na mira desses clientes. Há ainda procura pelo esportivo Puma. As kombis respondem por 90% das exportações da Brazil Kombi.