O número de solicitações de alteração e adição de categoria da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) aumentou 130% no comparativo entre janeiro e outubro de 2020 e o mesmo período de 2021, de 21.895 para 50.467. Os dados foram divulgados pelo Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP).

Entre as três categorias mais requisitadas estão: A/E (motos e veículos articulados como ônibus sanfonado e caminhão com carretas), que passou de 3.920 para 10.194, aumento de 160%; A/D (motos e veículos para transporte de passageiros), de 12.585 para 28.766 (+129%) e D (veículos de transporte de passageiros), que teve 4.059 solicitações nos dez meses de 2020 e 8.239 em 2021 (+ 103%).

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Segundo o Detran-SP, o crescimento nas solicitações de troca e adição de categoria vem de encontro às crises econômica e sanitária em decorrência da pandemia de coronavírus, que levou muita gente a buscar uma nova fonte de renda.

A categoria A (motos), de acordo com Magnelson Carlos de Souza, presidente da Sindautoescola, é o grande destaque desse incremento, pois são pessoas que migraram de modalidade para trabalhar como motofretista seja na área de delivery de alimentação, e-commerce e logística; aliado também àqueles que passaram a usar motos por questão de economia de combustível.

Os números refletem ainda o aumento das categorias D e E, que são os motoristas que saíram em busca de emprego na área de transporte de cargas e de passageiros.

Como fazer a alteração?

A solicitação de alteração de categoria na CNH pode ser feita online pelo portal do Detran-SP, neste link. Basta fazer o login e preencher os dados do formulário. Os exames médico e psicológico devem ser agendados para evitar aglomerações.

Exigências para solicitar a alteração

Ter no mínimo 21 anos (para as categorias D e E), estar com a CNH com foto em situação regular, não ter cometido nenhuma infração grave, gravíssima ou ser reincidente em infrações médias durante os últimos doze meses.

Exame médico: solicitado para todas as categorias. Para taxista, motorista de ônibus ou condutor que realize alguma outra atividade remunerada de transporte de bens ou pessoas, será necessária também uma avaliação psicológica.

Fazer exame toxicológico para quem tem categoria B e deseja conduzir veículos que exijam habilitação específica (categorias C, D ou E).

Após a aprovação nos exames médico e psicólogo é necessário que o motorista faça o curso específico para a modalidade desejada em um Centro de Formação de Condutores (CFC/autoescola) credenciado ao Detran-SP.

Inclusão de EAR (Exerce Atividade Remunerada): o motorista habilitado apenas na categoria A que deseja incluir a observação “Exerce atividade remunerada”, deve ter 21 anos completos, estar habilitado no mínimo há dois anos na categoria A, além de ter obtido aprovação em curso especializado de motofrete e/ou mototáxi.

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