05/12/2021 - 14:00
O Laboratório de Segurança Veicular da Volkswagen do Brasil completou 50 anos de história. Desde 1971, o laboratório está integrado à área de Pesquisa e Desenvolvimento do Produto, atuando tanto na criação e projeto de novos modelos, quanto no aperfeiçoamento de veículos em produção.
No início da década de 1970, os crash tests eram a principal ferramenta para avaliação e desenvolvimento dos itens de segurança dos automóveis. Fora itens de segurança ativa, como freios, suspensão e pneus, as atenções dos técnicos, na época, já se concentravam na segurança passiva: mitigar as consequências dos acidentes.
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Segundo a Volkswagen, os testes não se limitavam ao estudo das deformações na carroceria e impactos causados nos “dummies” (bonecos simulando ocupantes dos veículos testados). Um item importante era a integridade do sistema de combustível, que não poderia admitir vazamentos. Outros componentes do carro eram testados individualmente como a fixação dos bancos, fechaduras das portas e travas dos cintos de segurança.
Criação
Em 1970, foi criado o departamento de Engenharia de Segurança Veicular e o primeiro laboratório foi inaugurado no ano seguinte nas instalações da Volkswagen no bairro Ipiranga, em São Paulo (SP). No início, eram realizados testes de colisão frontal e traseira.
No início dos anos 1970, a linha de produtos da Volkswagen apresentou novidades, como o VW 1600 TL, um sedan fastback com aparência esportiva; a versão 1500 do Fusca, logo batizada de Fuscão, e a perua Variant. Outro recém-chegado era o Karmann Ghia TC, uma versão do modelo esportivo exclusivamente brasileira, inspirada nas linhas do Porsche 911. Todos esses modelos exigiram um grande trabalho local de desenvolvimento de segurança, já que mesmo os baseados em carros fabricados na Alemanha, como a Variant e o 1600 TL, foram modificados para o mercado brasileiro.
Nos anos seguintes, outros modelos brasileiros exclusivos foram desenvolvidos, como o esportivo SP1 e SP2, a Brasília, a Variant II, a família Gol e até mesmo o Fox (versão do Voyage/Parati destinada aos EUA/Canadá).
Em meados dos anos 1980, a estrutura de Segurança Veicular foi transferida para a fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP). A inauguração da nova pista de crash test foi em 1989.
Os novos recursos viabilizaram o desenvolvimento, por exemplo, da família Polo e Fox com ênfase às versões produzidas para o mercado europeu de ambos os veículos, atendendo aos rigorosos requisitos da legislação europeia da época.
Carros 5 estrelas no Latin NCAP
Com apoio do Laboratório de Segurança Veicular foram desenvolvidos alguns dos modelos Volkswagen que conquistaram nota máxima em segurança nos testes do Latin NCAP, instituto independente que avalia carros novos vendidos na América Latina e Caribe – o VW up! foi o primeiro veículo compacto produzido no Brasil a obter 5 estrelas na proteção ao ocupante adulto.
Logo na sequência vieram os Volkswagen Polo e Virtus, produzidos na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), e o T‑Cross, fabricado em São José dos Pinhais (PR). Esses três modelos contam com cinco estrelas tanto na proteção para adultos quanto para crianças.
Além disso, modelos como Volkswagen Jetta e Tiguan Allspace, produzidos na VW México e vendidos no mercado brasileiro, também contam com nota máxima (5 estrelas) na proteção para adultos e crianças.
Os modelos Polo, Virtus, T‑Cross, Jetta e Tiguan Allspace também conquistaram o reconhecimento extra “Advanced Award”, oferecido a veículos que atendem critérios de proteção a pedestres com tecnologias que mitigam lesões em situação de atropelamentos. O Polo foi o 1º modelo vendido no Brasil a receber esse prêmio.
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