16/03/2022 - 8:00
A nomenclatura Midnight da Chevrolet já estampou as carrocerias da picape média S10, da geração passada do SUV Tracker e também do Equinox. Atualmente, ela aparece no Onix Plus e foi estendida ao Cruze. A novidade da linha 2022 complementa a gama do sedã médio, posicionada entre a LT e a LTZ, sendo comercializada a partir de R$ 137.350 (R$ 139.780 para São Paulo).
Os diferenciais ficam pelo estilo, com a dianteira exibindo o emblema da gravata do fabricante com fundo preto, assim como detalhes em cromo escurecido e os faróis com máscara negra dotados de luz de circulação diurna (DRL) em LED.
Nas laterais, os destaques vão para o logotipo Midnight na porção inferior das portas frontais, as rodas de liga leve de 17” mesclam acabamentos em preto/cromado, enquanto atrás o nome Cruze trocou o cromado por um tom escurecido.
Ao contrário da S10, do Tracker e do Onix Plus, para citar, o Chevrolet Cruze não é ofertado unicamente na cor preto Ouro Negro e a palheta ainda traz o azul Eclipse e o cinza Satin Steel por conta de um pedido dos consumidores, de acordo com a Chevrolet.
As três tonalidades são disponibilizadas no Tracker, no Spin e no Spin Activ7, sendo que o azul Eclipse não possui custo ao passo que tanto o preto Ouro Negro (carro das fotos) quanto o cinza Satin Steel adicionam R$ 1.900 ao valor do sedã.
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Interior
O habitáculo bem construído é escurecido seguindo a pegada do exterior, assim como oferece materiais sensíveis ao toque e uma boa posição de dirigir devido aos amplos ajustes de altura/profundidade da coluna de direção da mesma forma que a ergonomia ainda é beneficiada pelos comandos bem posicionados à mão.
O volante possui uma boa empunhadura e atrás estão os comandos de áudio ao invés das borboletas para realizar as trocas sequenciais – elas são feitas unicamente pela alavanca. A nomenclatura Midnight (meia-noite, traduzido do inglês) também está presente nas soleiras das portas e nos tapetes.
Entre os itens de série, o Chevrolet Cruze Midnight possui ar-condicionado com controle eletrônico de temperatura, entrada/partida sem chave, sensor de estacionamento traseiro/câmera de ré, regulagem da altura do facho dos faróis, controlador/limitador de velocidade, controles de tração/estabilidade, freios a disco nas quatro rodas, assistente de partida em rampas, seis airbags (frontais, laterais e de cortina) e monitoramento da pressão dos pneus.
O multimídia com Android Auto/Apple Car requer a utilização de cabos ao contrário do Tracker. A praticidade do Wi-Fi “nativo” tem gratuidade de três meses ou 3 GB (o que ocorrer primeiro). Depois é cobrada uma mensalidade, com planos de 2 GB (R$ 29,99), 5 GB (R$ 39,99), 10 GB (R$ 59,99) e 20 GB (R$ 84,99). Já o assistente pessoal/serviço de concierge OnStar é grátis por 10 anos no pacote Standart Connect e tem um valor mensal de R$ 75,90 no Protect, de R$ 64,99 no Connect e de R$ 99,90 no Protect+Connect.
Dependendo da escolha, entre as comodidades/funcionalidades, há alertas de diagnóstico do veículo, notificações de manutenções/revisões, resposta automática em caso de acidentes, serviços de emergência, recuperação veicular, status e localização do veículo, por exemplo.
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Motor 1.4 turbinado
Depois da saída do Honda Civic, que passará a vir importado para o Brasil neste ano, o Chevrolet Cruze encara pela frente a concorrência dos sedãs médios Toyota Corolla, do Caoa Chery Arrizo6, do Volkswagen Jetta e do Kia Cerato, por exemplo.
Sob o capô, o três volumes da Chevrolet – a atual geração foi lançada no Brasil, em 2016, enquanto a primeira chegou às concessionárias em setembro de 2011 – emprega o propulsor Ecotec de quatro cilindros 1.4 com turbo e injeção direta associado ao câmbio automático de seis marchas para oferecer até 153 cv de potência e 24,5 kgfm de torque, quando abastecido com etanol.
Competente, o casamento mecânico do Chevrolet Cruze não demonstra falta de fôlego transmitindo a sensação de andar sempre cheio, além de proporcionar um funcionamento suave/silencioso e entregar reações ligeiras, seja nas mudanças quanto nas retomadas. O turbolag (o atraso antes do turbocompressor encher) é baixo e o desempenho cooperado pelo bom trabalho da caixa automática.
A direção poderia ser mais direta da mesma forma que outra crítica vai para as trocas sequenciais realizadas apenas pela alavanca de câmbio, conforme falamos anteriormente. As suspensões são um ponto alto garantindo o conforto em nosso asfalto e uma dose de diversão nas curvas ao evitar a rolagem da carroceria no estilo coupé-sedã de quatro portas.
Com um estilo próprio, o Chevrolet Cruze Midnight agradará os clientes dos sedãs médios, que desejam praticidade/conforto na hora de levar a família, mas que não abrem mão do estilo.
FICHA TÉCNICA
CHEVROLET CRUZE MIDNIGHT
Preço básico R$ 137.350 (R$ 139.780 para São Paulo)
Carro avaliado R$ 139.250 (R$ 141.680 para São Paulo)
Chevrolet Cruze Midnight
Motor: quatro cilindros em linha 1.4, 16V, duplo comando de válvulas com variação na admissão e no escape, turbo, injeção direta
Cilindrada: 1399 cm3
Combustível: flex
Potência: 150 cv e 153 cv a 5.200 rpm (g/e)
Torque: 24 kgfm e 24,5 kgfm a 2.000 rpm (g/e)
Câmbio: automático, seis marchas
Direção: elétrica
Suspensões: MacPherson (d) e eixo de torção (t)
Freios: disco ventilado (d) e disco sólido (t)
Tração: dianteira
Dimensões: 4,665 m (c), 1,807 m (l), 1,484 m (a)
Entre-eixos: 2,700 m
Pneus: 215/50 R17
Porta-malas: 440 litros
Tanque: 52 litros
Peso: 1.310 kg
0-100 km/h: 9s
Velocidade máxima: 214 km/h
Consumo cidade: 10,5 km/l (g) e 7,1 km/l (e)
Consumo estrada: 14,3 km/l (g) e 9,6 km/l (e)
Emissão de CO2: 113 g/km
Consumo nota: C
Classificação na categoria: B (Grande)
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