Foi em junho de 1973 que a Volkswagen apresentou oficialmente o Brasilia. O clássico, que completou 50 anos, adotou um novo estilo para o automóvel brasileiro e foi responsável por popularizar o segmento de hatches por aqui.

Batizado para homenagear a capital nacional, o modelo foi produzido por quase dez anos e atingiu a marca de 1 milhão de unidades fabricadas em seu sétimo ano de mercado – foi o segundo veículo a conquistar o feito, sendo que o primeiro foi o Fusca.

Ele foi exportado para mais de 25 países, incluindo México, Venezuela, Portugal e Nigéria, seus principais mercados. O avô do Polo fez sua despedida em março de 1982.

VW Brasilia – Crédito: Divulgação

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O Projeto

O projeto do Brasilia iniciou com a plataforma mecânica da linha VW-1600 e a Volks pensava à época que o mercado precisava de um veículo totalmente novo em estilo, desempenho e com o preço competitivo.

O visual, aprovado pelo então presidente da Volkswagen, Rudolf Leiding, e fruto do traço do designer Marcio Piancastelli, tinha um ponto marcante no tamanho do para-brisa dianteiro, com dimensões incomuns para a época.

VW Brasilia – Crédito: Divulgação

Segundo a VW, os técnicos chegaram às primeiras medidas visando o estabelecimento das dimensões aproximadas que o veículo teria adotando como padrão de medida um boneco com o tamanho exato de um brasileiro médio.

Todo o processo de desenvolvimento do veículo foi responsável por engenheiros e técnicos brasileiros.

Detalhes

O Brasilia era equipado com o motor 1.600 cm³ de 60 cv de potência. Em 1975, ele adotou a versão com dois carburadores, elevando a potência para 65 cv.

O veículo contava com recursos de segurança como painel acolchoado, freios a disco na dianteira, trava especial no capô dianteiro e estrutura para absorver a energia cinética em caso de colisão, preservando o habitáculo e a segurança dos ocupantes.

VW Brasilia – Crédito: Divulgação

Outro detalhe é que o Brasilia tinha um porta-malas dianteiro de 135 litros e bagageiro interno que possuía 273 litros, com a possibilidade de alcançar até 970 litros.

Brasilia 1982 do acervo Garagem VW

A Garagem VW, acervo da montadora localizado na Fábrica Anchieta em São Bernardo do Campo (SP), conta com um Brasilia 1982. A unidade foi uma das últimas produzidas antes do fim do modelo, que saiu diretamente da linha de produção para as salas da engenharia da Volkswagen do Brasil.

Ele nunca foi emplacado e mantém toda originalidade com exatos 460 quilômetros marcados em seu hodômetro. Seu motor é um 1.6 a gasolina e carburação dupla.

A unidade foi pintada na cor metalizada Verde Mármore e tem um interior com revestimento vinílico nas portas e laterais de bancos. Há detalhes em madeira no painel e um relógio do lado esquerdo do quadro de instrumentos. A versão LS também ostenta acendedor, bancos dianteiros com encosto para a cabeça e desembaçador traseiro.

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