Apesar dos incentivos realizados pelo governo, a produção da indústria automotiva – que inclui automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus – registrou queda de 17% em junho ante maio.

Segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), a baixa é explicada pelos elevados estoques das montadoras, o que provocou a paralisação de cinco fábricas.

Em relação ao mesmo período do ano passado, o decréscimo foi de 7,1%. No sexto mês do ano, foram produzidas 189,2 mil unidades.

No entanto, no acumulado do ano houve alta de 3,7%, 1,09 milhão de unidades (2022) contra 1,13 milhão de emplacamentos (2023).

Os dados foram divulgados em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, 7.

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Estoques

Os estoques apresentaram uma redução. Em maio eram 251,7 mil unidades (40 dias de estoque) e encerrou junho com 223,6 mil unidades (35 dias de estoque).

“A maior parte estão nas concessionárias devido ao aumento de vendas que ocorreu na última semana de junho. Não é um estoque efetivo, mas um estoque pelo tempo entre sair das montadoras e chegar para a revisão nas concessionárias”, afirma Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea.

Apesar disso, o estoque chegou a ficar em 300 mil unidades. “Durante o mês nós tivemos um problema bastante sério do estoque, mas com o aumento de vendas na última semana de junho, os estoques acabaram sofrendo uma redução importante”.

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