Por Rafael Poci Déa

Em 2021, o Fiat Pulse estreou como primeiro SUV nacional da marca. Com visual robusto, versatilidade e boa altura livre do solo, ele oferece espaço suficiente para casais sem filhos ou com crianças ainda pequenas.

A cabine exibe plásticos de qualidade e texturizados, os bancos usam espumas de boa densidade e a posição de dirigir é elevada, como o consumidor gosta. De série, a versão Drive CVT inclui ar-condicionado digital, controlador de velocidade, cluster com tela TFT de 3,5” e multimídia de 8,4” com conectividade sem fio.

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Na verdade um legítimo “hatch altinho”, ele tem 2,532 m de entre-eixos, garantindo espaço suficiente para as pernas de quem viaja atrás, enquanto o porta-malas acomoda razoáveis 370 litros – mais do que o do “irmão” Argo Trekking (300) e que o do Peugeot 2008 (355), porém menos que o do VW Nivus (415) e o do Nissan Kicks (432 litros).

“Tinha um Argo Trekking e até pensei no SUV da Nissan. Adquiri o Pulse pelo conforto e pela capacidade do porta-malas”, conta Clarice Barbosa, uma proprietária consultada.

Na mecânica:
• motor quatro cilindros 1.3 naturalmente aspirado, combinado a um câmbio continuamente variável (CVT) de sete marchas simuladas,
• funcionamento suave e que permite andar grande parte do tempo em torno das 1.500 rpm,
• direção bastante leve ao esterço;
• suspensões filtram bem o piso, ao mesmo tempo em que minimizam a rolagem da carroceria de modo surpreendente nas curvas mais rápidas,
• quem busca aventuras no off-road, o ângulos de entrada é de 20,3º, e o de saída, de 31,4º.

Para saber “onde o bicho pega”, consultamos Cláudio Burati, da oficina Buratto Premium. 

“É um carro com ótimo custo-benefício, com manutenção simples e descomplicada”, diz ele.

Nenhum modelo é isento de problemas, claro, mas o Pulse pede atenção especial à bomba de óleo e aos bicos injetores, além de serem comuns reclamações sobre dificuldades de partida e ruídos internos.

“Embora seja confortável, alguns detalhes de acabamento deixam a desejar”, conta Felipe Ferracini Valneiros, outro proprietário.

A troca de óleo do motor do Fiat Pulse deve ser realizada a cada 10.000 quilômetros ou um ano.

“O período deve ser reduzido para 7.500 a 8.000 quilômetros em caso de uso severo, como em congestionamentos. Além disso, o câmbio CVT pode apresentar trepidação ou patinar. Primeiramente, fazemos a substituição do fluído; se não solucionar a pane, é necessário trocar o conjunto”, explica Burati.

Já as suspensões são bem parrudas, e garantem bons 18,8 cm em relação ao solo. Para quem deseja um carro barato e resistente a pisos ruins, o Pulse é uma ótima pedida.

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