03/08/2024 - 6:50
Texto Luca Cereda Tradução
Edição Flávio Silveira
Projeções Marcelo Poblete
Adaptação site Mauro Balhessa
Era uma vez o Mustang europeu. Linhas carismáticas, carroceria cupê e um nome que evoca a beleza. Era o Ford Capri, modelo pensado para se destacar que acertou em cheio. E cujo conceito se prepara para voltar após mais de 50 anos. Acredite, ele é um modelo elétrico, o segundo feito pela marca americana com a ajuda da Volkswagen, graças ao compartilhamento da plataforma MEB da família ID.
A novidade tem um pouco em comum com o cupê feito entre 1969 e 1986. É, na verdade, um crossover derivado do Explorer (o novo, elétrico, e não o SUV grandão), quase idêntico tecnicamente, porém com linhas mais “atléticas”. Ele foi apresentado em julho e pode chegar ao Brasil não muito depois disso, dentro da estratégia “Ford importadora”.
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Por que a Ford o decidiu chamar de Capri? Como está cada vez mais difícil fazer um novo nome “colar” em um mercado tão concorrido – e a opção mais simples, mas banal, são siglas alfanuméricas –, a Ford decidiu usar sua história, como já havia feito recentemente com os modelos Puma, Bronco, Mustang e Explorer.
A assinatura luminosa que apareceu não parece ter sido traçada ao acaso e, nos faróis, delineiam-se dois elementos circulares, evocando os icônicos conjuntos ópticos do cupê dos anos 70 e 80.
• O design tem uma pegada Ford bem forte, seguindo o design do Explorer, mas uma base técnica, como adiantamos, da Volkswagen (no Brasil, as marcas já se aliaram na época da Autolatina).
• Há um paralelo natural com a família ID, então o Capri estará para o Explorer assim como o VW ID.5 está para o ID.4, ainda que eles tinham algumas diferenças estéticas bastante marcantes.
• O Capri – defina-o como preferir, SUV-cupê ou crossover-coupé – tem um perfil bem mais dinâmico e, portanto, um melhor coeficiente aerodinâmico do que os SUVs tradicionais.
• A Ford afirma que o elétrico terá uma autonomia de até 620 km e poderá desenvolver até 340 cv de potência, dependendo da versão.