Em junho desse ano, a montadora chinesa GAC Motor confirmou o investimento de US$ 1 milhão no Brasil, ou R$ 5,4 milhões em conversão direta, para os próximos cinco anos. Recentemente, a fabricante anunciou que já está no país presencialmente com um escritório e em fase final de montagem de sua equipe.

Em relação aos produtos, apesar dos cotados Aion Y (minivan) e o Hiper HT (SUV médio), não há, por enquanto, uma definição interna da GAC sobre quais serão comercializados por aqui.

A gama está sendo estudada para estrear entre o final desse ano e o começo do ano que vem, com opções elétricas e híbridas.

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Projeções

Como divulgado pela própria GAC, há a intenção de instalar uma fábrica no Brasil e alguns centros de distribuição de peças.

A companhia deve desembarcar para disputar o mercado de eletrificados diretamente com BYD e GWM, mas parece ter carros ainda mais sofisticados.

Mesmo com o projeto sendo definido, a expectativa é que nos próximos meses haja uma definição mais clara quanto ao plano estratégico para o país.

GAC e Brasil

O próprio vice-presidente brasileiro Geraldo Alckmin fez uma visita oficial à China esteve com Feng Xingya, presidente do GAC Group, em Pequim.

À época, a montadora afirmou que ambos discutiram um aprofundamento da cooperação econômica e comercial entre os países e o avanço da presença estratégica da GAC ​​no mercado brasileiro.

“Nos próximos 5 anos, a GAC, juntamente com sua cadeia de suprimentos, planeja investir US$ 1 bilhão no Brasil, incluindo planos para estabelecer fábricas, centro de pesquisa e desenvolvimento e depósitos para peças de reposição”, disse Feng.

Feng e Alckmin – Crédito: Divulgação/GAC

Raio-x

Fundada em 1954 e com sede em Guangzhou, a fabricante tem décadas de experiência em joint venture com a Honda e a Toyota.

No ano passado, a ela ​​foi a quinta maior fabricante de automóveis da China, com vendas de 2,52 milhões de carros.

A GAC hoje tem mais de 110 mil funcionários e uma receita de US$ 70 bilhões. A companhia pretende atingir uma produção e vendas totais superiores a 4,75 milhões de veículos e uma receita de 1 trilhão de yuans (equivalente a US$ 137 bilhões) até 2030.