06/09/2025 - 7:00
A Citroën trouxe à tona a versão XTR, com pegada aventureira, para C3 Hatch e Aircross na linha 2026. Ela esteve presente no C3 de primeira geração, e foi oferecida no Brasil entre 2006 e 2012, com uma reestilização nesse meio do caminho. Seu nome remete ao termo “extreme”, ou “extremo” em tradução literal.
+Citroën XTR: relembre história da sigla aventureira que voltará no C3 e Aircross
+Volvo EX30 Cross Country: ‘elétrico aventureiro’ de 428 cv sai por R$ 314.950
Qual a proposta dos Citroën XTR?
Segundo a Citroën, a nova linha XTR serve para quem quer se aventurar e relaxar, seja na cidade ou fora dela. A aposta é na robustez, tanto no estilo quanto na prática, inclusive com o uso dos pneus ATR. Estes, por sua vez, podem rodar melhor no chão batido, cascalho ou mesmo na terra. Além disso, segundo a marca, as partes em verde são uma clara ligação à natureza. Enquanto isso, a cabine escurecida é uma tentativa de buscar certa esportividade.
C3 XTR – R$ 89 mil
Com perfil mais aventureiro, ele e assemelha ao Feel com as rodas aro 15 pintadas de cinza, teto preto opcional, racks de teto e capas dos retrovisores em preto brilhante. Tem, porém, apliques plásticos inéditos nas laterais, adesivos na coluna C e capô, detalhes em verde, além de faróis de neblina de série e emblemas nas portas dianteiras e tampa traseira. Já os pneus são Pirelli Scorpin ATR, de uso misto, inéditos na linha C3.
A cabine é bem servida, com forração preta no teto e colunas, pedaleira em alumínio, costuras verdes, soleiras de portas dianteiras e, pela primeira vez no modelo, ar-condicionado digital automático, painel de instrumentos digital de 7” e parte central do painel com acabamento emborrachado. Essas evoluções também estão presentes no C3 YOU!, topo de linha.
Debaixo do capô, traz apenas motor 1.0 Firefly aspirado, com 71/75 cv de potência e 10,0/10,7 mkgf de torque (gasolina/etanol), acoplado ao câmbio manual de cinco marchas. O 0 a 100 km/h demora pelo menos 14,1 segundos, com velocidade máxima de 162 km/h (etanol). Não há a opção do motor 1.0 turboflex.
De série, a versão vem com multimídia de 10” com conexões sem fio, DRL em LED, rodas aro 15 pintadas de cinza, pneus ATR, faróis de neblina, bancos forrados em couro sintético, ar-condicionado digital automático, painel de instrumentos digital de 7”, sistema de som com 6 alto-falantes, portas USB traseiras, câmera de ré, vidros elétricos nas quatro portas, volante em couro sintético, entre outros.
Aircross XTR – R$ 130 mil
A minivan derivada do C3 segue uma receita similar. Traz rodas aro 17 pintadas de cinza, pneus 215/60 de uso misto (Pirelli Scorpion ATR), adesivos especiais na coluna C e capô, apliques plásticos nas laterais, além dos emblemas na tampa traseira e portas dianteiras. Por dentro, acabamento escurecido, forração em couro sintético (bancos, volante e centro do painel), costuras verdes e outros detalhes especiais.
O Aircross XTR torna-se o topo de linha, acima da versão Shine. Por isso, traz o pacote mais completo de equipamentos: terceira fileira de bancos rebatível e removível, modo Sport de condução, ar-condicionado digital automático, câmera de ré, multimídia de 10” com conexões sem fio, painel de instrumentos digital de 7”, volante multifuncional, sistema de ventilação suplementar para bancos traseiros, painel com acabamento macio, sensores de estacionamento traseiros, retrovisores elétricos etc.
Nesse caso, a minivan vem com o 1.0 turboflex de 125/130 cv de potência e 20,4 mkgf de torque (gas/eta), casado a transmissão automática CVT com sete marchas simuladas. No quesito desempenho, o Aircross XTR demora 9,5 segundos para ir de 0 a 100 km/h, correndo até os 197 km/h (etanol nos dois casos).