25/06/2016 - 10:00
O Kicks tem grandes ambições. Ele começa a ser vendido em 5 de agosto, dia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Seu objetivo é ganhar uma medalha na disputa comercial com os demais crossovers compactos que atuam no Brasil. Talvez não dê para ganhar o ouro, pois o Honda HR-V lidera o ranking com 5.124 vendas/mês; nem a prata, considerando o desempenho do Jeep Renegade, vice-líder com 4.321 licenciamentos/mês; mas o bronze é bem possível, uma vez que o terceiro colocado é o Ford EcoSport, que emplaca atualmente 2.091 carros/mês.
Se o Kicks conseguir pelo menos essa medalha de bronze, já será um grande feito para a Nissan. Afinal, seu carro de maior vendagem, o Versa, não passa de 1.620 unidades/mês. Ainda não dirigimos o Nissan Kicks, mas já o conhecemos por dentro e por fora e sabemos muito sobre ele. Curiosamente, o Kicks é mais atraente pessoalmente do que nas fotos. É preciso captar a ousadia de seu design de certos ângulos para que ele se torne um carro aspiracional.
Destaque para os detalhes aerodinâmicos dos faróis e das lanternas traseiras, pois ambos se sobressaem das linhas da carroceria e revelam que se trata de um design de última geração, mais até: de vanguarda. Nossa primeira percepção é que o Kicks vai agradar pela sinuosidade de suas linhas, pela ousadia dos detalhes e pela robustez das formas. Além do visual, o Kicks terá como pontos fortes um painel minimalista, um motor eficiente e boa relação de espaço passageiros/bagagens, graças a um entre-eixos de 2,610 m para um comprimento de 4,295 m.
Ele mede 1,760 m de largura e 1,590 m de altura. São medidas praticamente idênticas às do HR-V (a maior diferença está na largura: o Kicks é 1,2 cm mais estreito). Em relação ao Renegade, o Kicks é um pouco maior (5,2 cm), mais baixo (3,8 cm) e mais estreito (7,6 cm). O Kicks usará o mesmo motor 1.6 flex de 111 cavalos (com gasolina ou etanol) dos modelos March e Versa. Esse propulsor 16V entrega 15,1 kgfm de torque e conseguiu o selo de eficiência energética do Inmetro.
Apesar disso, o consumo do Kicks será nota B. Com etanol, ele faz 8,1 km/l na cidade e 9,6 km/l na estrada; com gasolina, alcança 11,4 km/l na cidade e 13,7 km/l na estrada. A quilometragem combinada (55% urbano e 45% rodoviário) é de 8,7 km/l com etanol e de 12,3 km/l com gasolina. São números muito bons, que fazem do Kicks o carro mais econômico da categoria (só o Suzuki S-Cross automático consegue média melhor na estrada: 12,5 km/l). Considerando a gasolina a R$ 3,70, rodando 40 km/dia, o dono de um Kicks gastará no ano R$ 4.320. Os proprietários de um HR-V e de um Renegade gastarão R$ 4.772 e R$ 5.293.
Por ser um carro estratégico para a Nissan do Brasil, o Kicks nasce de forma curiosa: sua estreia mundial será em nosso País, mas sua produção inicial começou no México, em março. O fabricante japonês não quis arriscar produzir um carro totalmente novo na recém-inaugurada fábrica de Resende, no Rio de Janeiro, por isso a matriz optou por iniciar a produção em Aguascalientes. A produção do Kicks em Resende começa no último trimestre deste ano. Produzido numa variante da plataforma V da Nissan (March e Versa), criada especialmente para o crossover, o Kicks absorveu um investimento de R$ 750 milhões.
Ao todo, o Kicks será comercializado em 80 países. A Nissan é líder mundial na venda de crossovers, graças ao sucesso dos modelos Qashqai, Juke e X-Trail. O Kicks vai mirar diretamente o público-alvo do Honda HR-V. O presidente da Nissan do Brasil, François Dossa, acredita que o carro tem potencial para vender 50.000 unidades/ano, mas não quis fazer previsões. O modelo apresentado no Rio de Janeiro era da versão SL (intermediária), tinha a carroceria na cor cinza, o teto em laranja, rodas de liga leve aro 17 com quatro furos e dez raios, e pneus de uso rodoviário medidas 205/55.
Os freios serão a disco na dianteira e a tambor na traseira, como os do EcoSport e Renault Duster. O HR-V e o Renegade usam freios a disco nas quatro rodas. Por dentro, o carro é espaçoso. O veículo exibido tinha todo o acabamento em couro, combinando com a cor do teto. O painel é atraente. O quadro de instrumentos tem apenas o velocímetro analógico – todas as outras informações ficam do lado esquerdo, agrupadas em formato digital. Já rodando pelo Brasil com a tocha olímpica, o Kicks está pronto para a briga. Resta saber se conseguirá ganhar uma medalha a partir de 5 de agosto.
Compare os 12 concorrentes
A Nissan não abriu informações sobre motorização, versões e preços do Kicks, mas seu presidente, Fran Dossa, deu a entender que o ele vai mirar os clientes do HR-V. (Nota da Redação: após a publicação desta reportagem, a Nissan iniciou a pré-venda do Kicks). O crossover da Honda tem uma versão manual de R$ 78.700 e três versões automáticas de R$ 84.900, R$ 90.600 e R$ 99.200. Acreditamos que a Nissan será bem mais agressiva em preços do que a Honda, principalmente considerando a menor potência do Kicks e os freios a tambor na traseira, é mais provável que o novo crossover japonês fique na faixa de R$ 70.000 a R$ 90.000.
Vale a pena esperar o Kicks? Difícil dizer sem saber qual será o nível de equipamentos de cada versão. Mas, para que você comece a amadurecer sua decisão, preparamos um guia com as informações mais relevantes de seus 12 concorrentes. Consideramos somente as versões até R$ 90.000. Nas próximas seis páginas, você encontra um verdadeiro raio-x sobre os futuros rivais do Nissan Kicks: Chevrolet Tracker, Ford EcoSport, Honda HR-V, JAC T5, JAC T6, Jeep Renegade, Lifan X60, Peugeot 2008, Renault Duster, Suzuki Grand Vitara e Suzuki S-Cross. O guia a seguir é útil também para quem busca um crossover nessa faixa e não quer esperar até agosto.
Chevrolet Tracker
Beleza, robustez e alto consumo
OTracker ocupa uma boa quinta posição no ranking de vendas, à frente de modelos mais badalados como Hyundai Tucson e ix35, Peugeot 2008 e Toyota SW4. O Chevrolet tem um visual bonito e robusto e já vem com rack de teto. A direção tem assistência hidráulica. Ele tem apenas duas versões, ambas 1.8 flex de 140/144 cavalos com câmbio automático de seis marchas. Infelizmente, o Tracker é um dos raros carros ainda não submetidos ao teste de consumo do Inmetro (suas médias devem ficar em torno de 6,5 km/l com etanol e de 8,5 km/l com gasolina). Dos oito equipamentos da nossa lista, o LT (R$ 77.790) tem apenas isofix. As rodas de liga leve são aro 16. Por R$ 8.200 a mais, o LTZ (R$ 85.990) acrescenta tela multimídia de 7”, piloto automático, câmera de ré, rodas aro 18 e ajuste de profundidade no volante. O único pacote opcional do Tracker LTZ custa R$ 5.000 e inclui airbags laterais e teto solar (completo, custa R$ 90.990). Apesar do motor potente, o Tracker peca pela ausência do controle de tração/estabilidade, um item importante para um carro alto.
Ford EcoSport
Agora mais potente e econômico
Ex-queridinho da categoria, o EcoSport tem três versões manuais e três automatizadas de R$ 68.490 a R$ 86.390, incluindo uma 4×4. Quatro usam o novo motor 1.6 flex TiVCT, de 126/131 cv (só o SE manual mantém o 1.6 de 110/115 cv). Todos têm direção elétrica, sistema Sync e isofix (único item da nossa lista presente no SE manual). O SE PowerShift e o FreeStyle acrescentam piloto automático, assistente em subida e controle de tração/estabilidade. O FreeStyle Plus ganha airbags laterais/cortina e bancos de couro. O novo 1.6 fez o Ford ficar mais econômico que Honda HR-V e Jeep Renegade. A transmissão PowerShift tem dupla embreagem e é melhor do que muitas caixas automáticas convencionais. Vale notar que a versão 4×4 ganha, além da tração, o mesmo pacote do FreesStyle Plus, e, ainda, o motor 2.0 de 141/147 cv. Uma pechincha!
Honda HR-V
Ótimo de guiar, mas sem conectividade
Ocrossover japonês é o líder de vendas da categoria. Mais que isso: é o sexto carro mais vendido do País! Um feito incrível para um carro cuja versão mais barata custa R$ 78.700. O LX é o único da faixa pesquisada e sai por R$ 84.900 com câmbio automático. Os equipamentos do LX com e sem o pedal de embreagem são exatamente os mesmos (mas são poucos, pelo que custa): assistente de partida em subida, isofix, direção elétrica e rodas de liga leve aro 17. A diferença está mesmo na transmissão. O câmbio automático do HR-V é do tipo CVT, que funciona de forma contínua e não com mudanças de marchas – assim, ele é 0,2 km/l mais econômico (com etanol ou com gasolina). O Honda HR-V utiliza um motor 1.8 flex de 139/140 cv. Esse é o seu grande trunfo, pois entrega ao motorista uma desenvoltura que não se vê em seus principais rivais (Jeep Renegade e Ford EcoSport). O visual esportivo também é outro ponto forte do HR-V. Entretanto, a falta de um display multimídia (disponível só na versão de R$ 99.200), deixa o HR-V atrás de carros como o Peugeot 2008, o Lifan X60 e o Renault Duster (bem mais baratos) em termos de conectividade.
Hyundai Tucson
Tem projeto de 2004 e ainda agrada
Faz alguns anos que o Tucson deixou de ser o principal objeto de desejo das famílias brasileiras, pois o mercado ganhou carros contemporâneos, mas ele ainda ostenta uma ótima sexta posição no ranking. A fórmula continua agradando, embora seu desenho não desperte paixões. Com duas configurações na versão GLS automática (Base por R$ 69.990 e Top por R$ 74.990), ele cativa pela boa potência do motor 2.0 flex (142/146 cv), pela carroceria alta e pela agilidade na cidade, com posição de dirigir elevada. O GLS Base não oferece nenhum item da nossa lista de equipamentos, mas o GLS Top traz tela multimídia, GPS e câmera de ré. O alto consumo é o ponto fraco do Tucson e denuncia a idade do projeto (2004). As médias de autonomia do Hyundai são as piores entre os 12 concorrentes do Nissan Kicks: 5,4 km/l com etanol e 7,6 km/l com gasolina. Esse é o preço cobrado por seu câmbio automático ultrapassado, de apenas quatro marchas. A direção tem assistência hidráulica.
JAC T5
Novo chinês da hora em 3 pacotes
Ocrossover chinês é vendido em versão única com motor 1.5 flex de 125/127 cavalos, mas a JAC o dividiu em três configurações para facilitar a vida do consumidor: Pack 1 (R$59.990), Pack 2 (R$ 66.990) e Pack 3 (R$ 70.690). O T5 Pack 1 tem apenas isofix e direção elétrica. Por R$ 7.000 a mais, o Pack 2 acrescenta assistente em subida e controle de tração/estabilidade. Com mais R$ 3.700, é possível comprar o T5 completo, Pack 3, que ganha tela multimídia e câmera de ré. Pelos preços, só as configurações básica e completa valem a pena. Graças a um câmbio manual de seis marchas, o JAC T5 tem bons números de consumo. Ele faz 7,4 km/l com etanol e 10,6 km/l com gasolina. Lançado para brigar diretamente com o Lifan X60, já roubou vendas do rival, que caiu de 241 para 132 emplacamentos (março/abril), enquanto o T5 subiu de 60 para 152. O JAC T5 usa rodas de alumínio aro 16 e tem freios a disco nas quatro rodas. Em breve, passará a ser fabricado no Brasil.
JAC T6
Mal equipado, tenta atrair pelo porte
Assim como seu irmão T5, o JAC T6 também tem apenas uma versão dividida em três configurações (Packs 1, 2 e 3). Maior e mais caro, o T6 não é uma compra atraente. Seu motor não é flex. Trata-se de um 2.0 a gasolina com 160 cv de potência. O câmbio é manual de cinco marchas. Seus números de consumo não são divulgados (o JAC T6 não participa das medições do Inmetro). Da nossa lista de equipamentos, o T6 Pack 1 (R$ 74.790) só tem isofix. A direção tem assistência elétrica, mas as rodas são feias, de aço (aro 17).O T6 Pack 2 (R$ 80.790) oferece rodas de alumínio e algumas “perfumarias”. Já o T6 Pack 3 (R$ 84.890) ganha tela multimídia e câmera de ré. Para um carro chinês na faixa de R$ 75.000/85.000, a oferta de equipamentos é decepcionante. Todavia, dos 12 carros pesquisados, o T6 é o segundo mais potente. Só perde para o Peugeot 2008, que tem 13 cavalos extras, melhor oferta de equipamentos e consumo menor. A vantagem do T6 é ser maior e mais confortável.
Jeep renegade
O mais equipado tem o menor bagageiro
O Renegade é o segundo carro mais vendido da categoria. Sua qualidade construtiva e seu apelo emocional são incontestáveis. Além disso, o Longitude (disponível apenas com câmbio automático) é o mais bem equipado entre todos os 38 carros pesquisadas. Por R$ 88.490, vem com tela multimídia, navegador por GPS, piloto automático, câmera de ré, assistente de partida em subida, controle de tração/estabilidade e isofix. O Sport (manual por R$ 74.990 e automático por R$ 81.990) só traz de série os três últimos itens. As duas versões oferecem airbags laterais opcionais por R$ 3.250. O Renegade já sai de fábrica com rodas de liga leve (aro 16 no Sport e 17 no Longitude), direção elétrica e sistema anticapotamento. O motor 1.8 flex de 130/132 cv faz 7,0 km/l com etanol e 10,1 km/l com gasolina. O câmbio manual tem cinco marchas e o automático, seis. O grande pênalti do Renegade é o seu pequeno porta-malas, de apenas 260 litros. Para quem costuma viajar com a família, isso pode exigir uma certa disciplina na hora de fazer as malas.
Lifan X60
Um facelift perto da nova geração
Ochinês mais vendido do Brasil tem duas versões com motor 1.8 a gasolina de 128 cv. O câmbio é manual de cinco marchas, a direção tem assistência hidráulica e os freios são a disco nas quatro rodas. Tanto o Talent S (R$ 61.990) quando o VIP (R$ 65.990) já vêm com tela multimídia de 7”, navegador por GPS, câmera de ré e isofix para cadeirinhas. As rodas são de liga leve em ambos, mas com aro 17 no Talent S e com aro 18 no VIP (inclusive nos estepes). Além disso, a única diferença entre eles é o teto solar elétrico do VIP. O X60 também não participa do programa de etiquetagem do Inmetro. Em outubro, antes do Salão de São Paulo, a Lifan deve apresentar um facelift do X60, que também ganhará uma versão com transmissão automática CVT, ainda dentro dessa faixa de preço. Apesar de liderar as vendas anuais, o X60 vendeu menos que o T6 em abril. Isso deve se manter até o facelift. Mas, atenção: até o final de 2017 já deve chegar a nova geração do Lifan X60 (leia mais aqui).
Peugeot 2008
Tem o melhor motor e bons preços
O crossover produzido em Porto Real (RJ) é injustiçado pelos brasileiros. Só o preconceito contra a Peugeot (ou a má fama de sua rede) explica o fato de o 2008 ocupar apenas o sétimo lugar no ranking e vender seis vezes menos do que o Honda HR-V. O carro é ótimo, exibe um visual atraente, tem garantia de seis anos e seus preços são muito competitivos. O 2008 tem quatro versões com motor 1.6 flex de 115/122 cv entre R$ 70.290 (Allure manual) e R$ 78.090 (Griffe automático). O Allure já vem com tela multimídia, piloto automático e airbags laterais. O Griffe acrescenta GPS. As duas versões automáticas têm câmbio de apenas quatro marchas e são menos econômicas que as manuais. A cereja do bolo é o Griffe THP. Seu 1.6 turboflex entrega excelentes 165/173 cv. Vendido apenas com câmbio manual, o Griffe THP custa R$ 82.690 e tem, além dos itens citados, assistente em subida, controle de tração/estabilidade e airbags de cortina.
Renault Duster
Robustez acima de tudo
ODuster é robusto, disso ninguém duvida. E para justificar sua fama, tem duas opções bastante valentes com motor 2.0 e tração 4×4. As três versões 1.6 flex de 110/115 cv usam câmbio manual de cinco marchas. O Expression não tem nenhum dos ítens da nossa lista. O Dynamique vem com tela multimídia e GPS. O Dakar acrescenta piloto automático e câmera de ré tanto na versão 4×2 quanto na 4×4. Já o Dynamique 2.0 pode ser manual ou automático com tração dianteira (sem câmera de ré) ou apenas manual com tração 4×4 (com câmera de ré). Oferecendo sete versões, duas motorizações, dois tipos de tração e duas caixas de câmbio numa faixa inferior a R$ 21.000 (de R$ 66.490 a R$ 87.250), o Duster atende quase a todos os gostos e necessidades. Uma curiosidade sobre o Duster é que ele não é um legítimo Renault, francês, mas sim um Dacia, nascido na Romênia. Isso explica sua robustez. O Dacia, ops, Renault Duster, é o quarto crossover mais vendido do Brasil.
Suzuki Grand Vitara
Tração traseira pela tradição de SUV
OGrand Vitara está posicionado numa faixa superior, mas duas de suas oito versões custam menos de R$ 90.000. Ambas são 2.0 a gasolina de 140 cavalos – uma com câmbio manual de cinco marchas (R$ 85.900) e outra com transmissão automática de quatro (R$ 89.700). Apesar da caixa AT4, o Grand Vitara automático é um pouco mais econômico: faz média de 8,2 km/l, contra 8,5 km/l do manual. Esse Suzuki mantém o seu DNA de veículo utilitário esportivo: é o único da lista a ter tração traseira (acima da faixa de preços pesquisada, também tem versões 4×4). Claro que, por ser “traseiro”, sua dirigibilidade lembra a dos antigos SUVs, apesar de ter suspensão independente nas quatro rodas. Sua carroceria é do tipo monobloco com chassi. O Suzuki Grand Vitara é bonito, elegante e robusto, mas seu mercado é de menos de 60 unidades/mês. Seu grande momento foram os anos 90, quando o Vitara era um carro da moda. Da nossa lista de equipamentos, só tem piloto automático (mesmo assim, apenas na configuração AT4). Os faróis de neblina são opcionais na versão manual.
Suzuki S-Cross
Campeão da economia e câmbio CVT
Oútimo carro da nossa lista é um modelo interessante para quem busca praticidade e baixo consumo. Se o motor 1.6 a gasolina entrega apenas 120 cv de potência, por outro lado o transforma em campeão de economia. O GL (manual de cinco marchas) faz média de 11,8 km/l e o GLX (automático CVT) vai ainda mais longe: faz 12,5 km/l. O GL custa R$ 87.900 e vem com piloto automático, isofix e rodas de liga leve aro 16. O GLX sai por R$ 87.900 e acrescenta assistente de partida em subida, airbags laterais e de cortina, controle de tração/estabilidade e rodas aro 17 diamantadas com fundo preto. Sua altura do solo é um tiquinho menor do que a do GL. O câmbio CVT do S-Cross GLX tem sete marchas simuladas. Por ser um carro de dimensões menores, o estepe do Suzuki tem rodas pequenas, de aço, para uso emergencial. O S-Cross tem direção elétrica e ocupa o oitavo lugar no ranking, com mais de 300 vendas/mês. Pena que as versões de entrada não tenham a interessante opção de trocar a cor do teto, como nas mais caras.