Hoje é quase um padrão na indústria que os carros sejam visualmente iguais em qualquer lugar do mundo. Basta ver um Jeep Renegade ou um Honda Civic vendidos no Brasil e os do exterior. Algumas vezes, porém, as leis ou a preferência do público exigem que as montadoras façam algumas adaptações dos seus produtos. Conheça (ou relembre) alguns modelos mundiais que passaram por mudanças para atender às demandas de determinados mercados.

Sedãs encurtados

Divulgação
Divulgação

A legislação indiana cobra impostos mais altos de modelos com mais de 4 metros de comprimento, o que atrapalharia as vendas dos sedãs compactos no país. Por este motivo, o mercado local é cheio de carros de três volumes com a traseira curtinha. Este é o caso do Ford Figo Aspire, que é basicamente um Ford Ka+ brasileiro com a traseira 26 cm mais curta.

Carroceria alongada

Flavio R. Silveira
Flavio R. Silveira

Sem a tributação para os carros com mais de quatro metros de comprimento, os chineses gostam mesmo é de automóveis longos. Bem longos e com muito espaço para as pernas dos passageiros dos bancos traseiro. Por isso mesmo, de modelos de luxo (como o Audi A6 da foto) até os compactos, praticamente todos tem versões com o entre-eixos alongado.

Carros picape

Divulgação
Divulgação

As picapes baseadas em carros de passeio já foram um fenômeno relativamente comum no mundo, mas atualmente o Brasil é um dos poucos países que aceitam estes produtos. Tanto que a o Opel Corsa e o Ford Fiesta de quinta geração ganharam versões picapes exclusivas: a Chevrolet Montana (de primeira geração) e a Ford Courier.

Sedãs de duas portas

Volkswagen
Volkswagen

Aqueles com mais de 30 anos vão se lembrar de como era difícil, até meados dos anos 1990, ver nas ruas do Brasil um carro de quatro portas que não fosse um taxi. E esta estranha preferência do brasileiro deu origem a algo que seria inusitado nos dias de hoje: os sedãs médios de duas portas. Quem não se lembra dos VW Santana ou dos Fiat Tempra?

Versões ‘Made in Brazil’

Divulgação
Divulgação

E por falar em Brasil, o fato de muitos modelos terem aqui um status diferente teve como resultado o surgimento de variações impensáveis em seus países de origem. Este era o caso do Dodge Dart nos anos 1970: compacto nos EUA, era um modelo de prestígio no mercado brasileiro. Tanto que deu origem ao Charger R/T, uma variação esportiva que recebeu o mesmo nome de um muscle car da Dodge americana. E isso gera confusões com os gringos até os dias de hoje…