A Fiat está renovando toda a sua linha. E um desses novos carros da marca italiana é o hatch que atende pelo nome interno de X6H (NOTA DO EDITOR: Na quinta-feira, 20 de abril, a marca revelou que o carro vai se chamar Fiat Argo. Confira mais detalhes aqui), modelo com visual inspirado no Tipo europeu e que promete disputar palmo a palmo o mesmo segmento que o novo Volkswagen Polo (leia mais aqui), que chega ao mercado ainda este ano.

A grande diferença entre esses produtos está no conceito do projeto: enquanto o VW foi desenvolvido quase em sua totalidade na Alemanha, o Fiat foi e está sendo planejado e executado aqui mesmo, com tecnologia e know-how da engenharia brasileira e pitadas da engenharia italiana. Minha fonte garantiu que esse é um ponto positivo do projeto da Fiat em relação ao da Volks: a engenharia conhece nossas ruas e estradas e o design sabe de nossas necessidades

O novo hatch da Fiat chegará já em junho e deverá ter preço inicial entre R$ 50 mil e R$ 55 mil, dependendo do pacote de equipamentos. A versão de entrada deve ter um motor 1.0 de três cilindros, enquanto a intermediária terá o 1.3 de quatro cilindros e 109 cv.

E é interessante ressaltar ainda que, segundo a minha fonte, o marketing pediu à engenharia que as versões de entrada fossem as mais econômicas do segmento. Essa foi a lição de casa para a engenharia da Fiat.

Já para a versão de topo, a escolha deve recair sobre uma versão atualizada do 1.8 E.torQ, o mesmo utilizado atualmente no Jeep Renegade e que, no crossover, desenvolve 139 cv. O curioso é que, nessa versão mais cara, o marketing da Fiat pediu para a engenharia que desenvolvesse o carro de melhor desempenho do segmento. Eles entendem que o comprador quer um desempenho diferenciado e ponto final.

A preferência do publico vai recair sobre o fabricante que conseguir conciliar de maneira mais competente o preço competitivo, com o design atraente e uma mecânica confiável e de baixo custo de manutenção. Essa será uma briga de cachorro grande, tanto a Volks quanto a Fiat estão apostando muitas fichas e muito dinheiro. E o mais competente levará a melhor.

Que toque o sino e se inicie a luta! E nós, consumidores, é que vamos decidir quem será o vencedor. Nesse caso, acho que os vencedores seremos nós, que teremos produtos modernos e competitivos, e ainda teremos a chance de escolher o que julgarmos melhor. É assim que deve ser.