+ PONTOS POSITIVOS +

Nada como ter um designer premiado na presidência da montadora. É o caso da Kia Motors, que deu poder a Peter Schreyer e só tem carros bonitos. O Sportage de quarta geração tem traços futuristas por conta das luzes de neblina formadas por quatro LEDs e das luzes de circulação diurna com elemento redondo integrado ao farol. Sem coluna D, parece um hatch elevado. Cromados e rodas de 19” completam a sofisticação. Por dentro, painel emborrachado. Com três modos de condução, permite trocas de marchas pelas borboletas e tem um enorme porta-malas.

PONTOS NEGATIVOS

Parece que na briga entre Design e Engenharia, toda a atenção foi para o primeiro item. O motor 2.0 flex com duplo comando variável veio da geração anterior. Além disso, para reduzir a emissão de NOx, a potência foi reduzida para 156/167 cv (g/e). Pesando 1.570 kg, isso exigiu mais do câmbio automático de seis marchas e piorou o consumo e a emissão de CO2 (foi de 136 para 142 g/km). Faltam turbo, start-stop e outras soluções de eficiência.


Ficha técnica:

Kia Sportage 2.0

Motor: 2.0 flex
Potência: 156 cv a 6.200 rpm (g) e 167 cv a 6.200 rpm (e)
Torque: 18,8 kgfm a 4.700 rpm (g) e 20,2 kgfm a 4.700 rpm (e)
Câmbio: AT 6
Pneus: 225/60 R17 (LX) ou 245/45 R19 (EX)
Consumo cidade: 8,7 km/l (g) e 6,0 km/l (e)
Consumo estrada: 11 km/l (g) e 7,5 km/l (e)
Emissão de CO2: 142 g/km
Nota do Inmetro: C