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Mudanças sempre são bem-vindas. E no Honda City elas vieram para atualizá-lo diante da chegada do Fiat Cronos e do Volkswagen Virtus; em time que está jogando, se mexe sim! Diferentemente do antecessor, apresentado no Salão de São Paulo de 2014, esse facelift trouxe ao design pitadas de esportividade junto de conteúdos inéditos. A gama do City tem as seguintes versões: DX (R$ 60.900), LX (R$ 72.500), EX (R$ 77.900) e EXL (R$ 83.400). Além disso, a marca oferece a Personal (R$ 68.700), que é focada no público PcD, mas, segundo a Honda, pode ser adquirida por qualquer consumidor.

A dianteira mais horizontalizada ficou próxima da dos irmãos maiores Civic e Accord, com novo para-choque, grade frontal redesenhada no estilo colméia e com uma porção cromada conectando os faróis. O conjunto óptico é de LED na EXL ou de dupla parábola halógeno nas demais. Todas as configurações possuem DRL de LED. E pela primeira vez a LX oferece de série as luzes de neblina. Atrás, os destaques são o para-choque remodelado e as lanternas de LED na LX, EX e EXL, sendo funcional a extensão da tampa do porta-malas. As rodas de liga leve são de 16” ou de 15” na DX, substituindo as antigas rodas de aço, agora empregadas na versão Personal. Outras novidades da linha City 2018 são as palhetas do limpador de para-brisas Flat Blade, além das cores azul boreal metálico e branco estelar perolizado, ambas encontradas no Honda Fit.

O City mudou pontualmente e internamente ganhou novos acabamentos, elementos cromados nos botões do volante e outros prateados tanto na base da alavanca quanto nas saídas de ar. Todas as versões possuem vidros elétricos dotados de função um-toque para subida/descida e quadro de instrumentos com iluminação branca. Na EXL, veio o rebatimento elétrico dos retrovisores e a nova central multimídia com tela de 7 polegadas sensível ao toque, conectividade Android Auto/Apple CarPlay e reconhecimento de voz.

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O aúdio das versões EX e EXL tem quatro alto-falantes e quatro tweeters (falantes de agudos), assim como ar-condicionado touchscreen. Um plus da configuracão EXL está no revestimento em couro sintético do volante, dos bancos, do pomo da alavanca de câmbio e do descansa-braço dianteiro.
Nenhuma mudança mecânica foi feita e o City continua com o motor 1.5 i-VTEC associado ao câmbio manual de cinco marchas (na DX) ou CVT (automático continuamente variável) de sete marchas virtuais.

Espere por uma condução tranquila. Contudo, o conjunto poderia entregar um fôlego extra, principalmente nas ultrapassagens. As borboletas atrás do volante permitem realizar trocas sequenciais, enquanto o bem estar dos ocupantes é assegurado pelas suspensões e pela direção elétrica bem calibradas. Em segurança, a EX estreou os airbags laterais. Na topo de linha EXL estão disponíveis seis (frontais, laterais e de cortina). Ao contrário do Fit, o City não ganhou o importante sistema VSA, com os controles de tração e de estabilidade. A explicação, segundo o fabricante, é que cada produto segue uma estratégia diferente e no City 2018 optou-se por novo design e por conectividade. Nesse ponto, a Honda deixou a desejar.


Ficha técnica:

Honda City EXL

Preço básico: R$ 60.9003
Carro avaliado: R$ 83.400
Motor: 4 cilindros em linha 1.5 16V
Cilindrada: 1497 cm³
Combustível: flex
Potência: 115 cv a 6.000 rpm (g) e 116 cv a 6.000 rpm (e)
Torque: 15,2 kgfm a 4.800 rpm (g) e 15,3 kgfm a 4.800 rpm (e)
Câmbio: automático continuamente variável (CVT), modos Sport e Manual com sete marchas simuladas
Direção: elétrica
Suspensões: MacPherson (d) e eixo de torção (t)
Freios: disco ventilado (d) e tambor (t)
Tração: dianteira
Dimensões: 4,455 m (c), 1,695 m (l), 1,485m (a)
Entre-eixos: 2,600 m
Pneus: 185/55 R16
Porta-malas: 536 litros
Tanque: 46 litros
Peso: 1.135 kg
0-100 km/h: 11s3
Velocidade máxima: 175 km/h (e)
Consumo cidade: 12,3 km/l (g) e 8,5 km/l (e)
Consumo estrada: 14,5 km/l (g) e 10,3 km/l (e)
Emissão de CO²: 101 g/km
Nota do Inmetro: A
Classificação na categoria: A (Médio)