Esta versão LXL pode vir com bancos de couro, opcionais. De série, novas rodas aro 16 e volante com assistência elétrica

O Civic chegou, surpeendeu, estourou e… cansou. O carro fez tanto sucesso e vendeu tão bem que virou gurinha carimbada no trânsito. Sua linhas continuam modernas, mas o fato é que já não causam mais o mesmo impacto. As vendas começaram a cair e, nessa, o Corolla, obviamente, se deu bem. A nova geração do Toyota assumiu a liderança de vendas no segmento e deixou o rival (bem) para trás. Mas a Honda está preparando sua reação. Um Civic totalmente novo está saindo do forno e deve aparecer no nal deste ano ou no início de 2011. Enquanto isso, para ganhar fôlego, a marca apostou em uma nova versão intermediária para tentar remediar dois problemas do modelo em relação a seu principal concorrente: o pacote de itens de série, um tanto modesto, e o alto consumo de combustível, fonte de reclamações de clientes.

Abertura do porta-malas na chave, falantes tipo tweeters na porta, controle de rádio no volante, borboletas para as trocas de marcha, pisca integrado ao retrovisor e revestimento da tampa do porta-malas – ao lado de novas rodas de 16 polegadas – foram somados à configuração básica para a criação dessa versão LXL. Na busca por uma e ciência maior na relação entre desempenho e consumo, o modelo acabou cando mais prazeroso de dirigir. A assistência elétrica, que rouba muito menos potência do motor, deixou a direção mais leve e a diminuição da rotação do motor em marcha lenta e as passagens de marchas feitas mais cedo garantiram maior silêncio ao rodar e mais uidez na condução. Já o consumo melhorou sim, mas continua um pouco alto na prática, com médias que cam em torno de 6,5 km/l na cidade e 8 km/l na estrada, quando abastecido com etanol.

Uma excelente tacada da marca para – enquanto não chega a nova geração de seu modelo – tentar enfrentar a Toyota, que, este mês, lança o motor 2.0 para o rival Corolla (leia reportagem completa nesta edição). O próximo desa o será lançar um novo Civic ainda mais surpreendente do que foi esse atual na época de sua estreia. E isso sim é tarefa difícil.