01/07/2010 - 0:00
Assim como o Fiesta hatch, que mostramos na edição passada, o sedã ganhou retoques estéticos nesta linha 2011. Já que o verdadeiro novo Fiesta que começa a ser vendido no segundo semestre (importado do México) é um carro maior, mais re nado e mais caro, posicionado entre este Fiesta e o Focus, restou a esta linha reestilizada continuar brigando no segmento de entrada.
No caso deste três volumes, a disputa segue, portanto, contra Voyage, Siena, Corsa Sedan e 207 Passion. Dentre esses rivais, o maior obstáculo, com projeto mais moderno, é o Volks. Contra os demais, este Ford leva vantagem. Apesar do projeto um tanto antigo (lançado em 2002), a dirigibilidade é boa, com suspensões e chassi bem acertados, motor 1.6 com bom desempenho e acabamento adequado para o segmento. Peca pela posição de dirigir, pois falta o ajuste de altura do volante, e pela exigência de revisões a cada seis meses.
A melhor versão? Em primeiro lugar, fuja do 1.0, que é fraco demais. Pague R$ 2.400 a mais pelo 1.6, será um dinheiro bem investido.A versão básica Fly começa em R$ 37.650, com vidros elétricos dianteiros; o preço sobe para R$ 39.350, adicionando-se direção hidráulica, e chega a R$ 41.120 com ar-condicionado. As duas últimas versões têm melhor custo/benefício.
No acabamento Pulse, com os mesmos opcionais (Kit Class), o carro ganha detalhes externos na cor da carroceria, console central prata, faróis de neblina, computador de bordo, faróis e lanternas cromados (no Fly são escurecidos) e passa a R$ 42.810. Mais completo, mas também mais caro.
Os R$ 2.000 cobrados por airbag duplo e ABS atraem, mas, como a marca vende kits “casados”, você terá que levar a versão Pulse + Class, pagando, no total, R$ 44.810. Se quiser levar o CD player e as rodas de liga (modelo das fotos), pagará o mesmo, mas terá que abrir mão dos itens de segurança (ou adquirir rodas e CD depois, via concessionária). Melhor seria oferecer o pacote de segurança livre.
A marca diz que atende à demanda. Se isso é verdade, o consumidor tem que rever suas prioridades – e as fabricantes devem dar uma chance para que isso ocorra.