Competir com Civic, Corolla e Vectra (e em breve com o Cruze). Essa é a dura missão do Fluence, maior atração da Renault no Salão. Em design, ele até lembra um pouco as linhas do Mégane de primeira geração, que agora (em sua terceira geração) será descontinuado com a chegada do novo sedã. Mas, apesar de manter a base antiga, o Fluence é um novo carro. Apresentado em 2009, é bem maior que o três volumes atual da marca: tem 4,62 m de comprimento e 2,702 m de entre-eixos, medidas que o colocam em pé de igualdade com os rivais. O porta-malas passou dos já ótimos 520 litros (do Mégane) para 530 litros.

Ele está sendo produzido na Argentina, com só uma opção de motor – o 2.0 ex de 143 cv. Já o câmbio pode ser manual de seis marchas ou automático do tipo CVT, o mesmo usado no Nissan Sentra.

O interior será racional e ergonômico, com instrumentos próximos ao volante e ao console central. Ao que tudo indica, será bem equipado desde as con gurações de entrada, com airbag duplo e ABS de série, controle de estabilidade, ar-condicionado, direção elétrica, computador de bordo, CD com bluetooth, volante multifunção e ajustes elétricos do banco do motorista.

A estreia do modelo está prevista para o ano que vem. Seu preço ainda não foi de nido, mas não deve car muito distante dos valores do Mégane atual. A versão mais barata provavelmente começará nos R$ 55 mil, enquanto a top deverá custar algo em torno de R$ 64 mil.

O novo Fluence chega muito bem equipado em todas as suas versões

VISUAL ESPORTIVO

Depois do sucesso das versões Vibe e Extreme, a Renault volta a comercializar uma opção esportiva do Sandero. Trata-se da série limitada GT Line, que está sendo lançada no Salão e será vendida até maio do ano que vem (a marca estima vender 300 unidades/mês).

O principal apelo está no visual esportivo e ousado, com rodas aro 15 pintadas de preto, aerofólio traseiro, lanternas fumê, ponteira do escapamento cromada, retrovisor preto, faixa com o nome da versão na tampa traseira, faróis com máscara negra, faróis de neblina com moldura preta, cintos de segurança vermelhos e novo gra smo do painel de instrumentos – tudo desenvolvido pelo estúdio de design da marca aqui no Brasil.

Além do design agressivo, o GT Line ainda oferece uma lista de equipamentos interessante. De série, conta com ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, CD, airbag duplo, rodas de liga, computador de bordo e faróis de neblina. Como opcional, é possível colocar o sistema de freios ABS, que sai por apenas R$ 1 mil.

Apesar de não ter um ajuste mecânico mais esportivo, o GT Line traz de volta à linha Sandero o motor 1.6 16V de 112 cv. Com preço sugerido de R$ 42.590, a marca quer enfrentar Palio R, Punto Sporting e Polo GT. Além do preço atraente, o modelo tem três anos de garantia. Dependendo da aceitação, pode virar um modelo de linha.