13/06/2020 - 9:27
O mercado de usados de luxo atrai olhares de cobiça. Afinal, por praticamente o mesmo preço de um Volkswagen Virtus 1.6 MSI automático (R$ 77.090) ou um Fiat Cronos Precision 1.8 AT (R$ 76.990) zero-quilômetro, é possível colocar na garagem modelos importados, como sedãs alemães, por exemplo. Entre as opções estão o Mercedes-Benz C200 CGI Sport (R$ 73.021), o BMW 320i (R$ 75.630) e o Audi A4 2.0 16V TFSI
(R$ 79.874), todos eles ano/modelo 2014, segundo a tabela Fipe.
“Existem clientes de todos os tipos e os métodos de compra variam de cliente para cliente”, conta Evandro Ávila, da Automotive São Paulo.
Restos de rico?
Às vezes, chamados pejorativamente de “Restos de Rico”, esses sedãs importados necessitam de atenção e manutenção preventiva, como qualquer outro veículo, com substituição dos fluídos e das pastilhas, por exemplo. “O dono é tudo. Não adianta comprar um Mercedes-Benz e deixá-lo parado. Carro foi feito para andar. Tem que dar uma volta pelo menos uma vez na semana”, conta.
O processo de compra depende do tipo de cliente. “Existem os carros envolvidos na negociação, os consumidores que optam pelo pagamento à vista e até o financiamento integral. Sejam eles modelos “normais” ou os superesportivos”, afirma. Aliás, este último segmento encontra pessoas de variadas faixas etárias.
De acordo com o Evandro, o público de 25 a 30 anos busca por um Porsche 911 ou 911 GT2, Audi R8, BMW M2 e M4. Já os consumidores de importados na faixa dos 60 anos optam pelos Lamborghini Aventador/Huracán e modelos de coleção, como o Porsche 911 (993), que subiram de preço vertiginosamente nos últimos anos. Fabricado entre 1993 e 1998, foram 68.881 unidades feitas, que encerraram a era do esportivo de Zuffenhausen, com motores refrigerados a ar.
Ainda falando deste segmento, segundo Evandro, existem aqueles clientes fiéis a um determinado fabricante. “Tem o Ferrarista, que já teve os modelos 355, 360, 430 e 458. Entretanto, percebemos, que os proprietários de Lamborghini não possuem essa admiração pela marca como os donos de Ferrari. Alguns deles estão migrando para a McLaren ou para a Porsche. Na escolha de um superesportivo é preciso ficar atento ao hodômetro, pois os carros com quilometragem alta depreciam e depois ninguém olha”, fala.
Serviço
Automotive São Paulo
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