A auspiciosa estreia de Felipe Nasr na Fórmula 1, colocando seu Sauber-Ferrari azul/amarelo/branco número 12 entre os pilotos de ponta, despertou o interesse mundial pelo piloto brasileiro. E esse brasiliense de 22 anos parece ser mesmo predestinado! Quando ele nasceu, em 21 de agosto de 1992, Ayrton Senna acabara de ganhar o Grande Prêmio da Hungria (sua 35ª vitória com a McLaren) e Nigel Mansell se sagrara campeão mundial pela Williams. Nove dias depois de seu nascimento, foi a vez de Michael Schumacher conquistar sua primeira vitória na F1, pela Benetton, no Grande Prêmio da Bélgica.


Com patrocíno do Banco do Brasil e um lugar garantido na Sauber, Felipe Nasr teve uma arrancada muito boa na F1. Ao lado, seu capacete vermelho e branco

Luiz Felipe de Oliveira Nasr [pronuncia-se Nácir] chegou em 2009 na Europa. Com sete vitórias e 14 pódios na Fórmula BMW, atraiu a atenção do empresário inglês Steve Robertson, que também cuida da carreira de Kimi Raikkönen. Em 2010, Felipe Nasr estreou na Fórmula 3 britânica com uma vitória e quatro pódios. Na temporada seguinte, sagrou-se campeão da mesma F3 com sete vitórias e 15 pódios. Na categoria GP2, Felipe só conseguiu vencer em sua terceira temporada (2014), já contratado como piloto de testes da Williams, mas foram quatro vitórias e 10 pódios.

Por isso, no final do ano tornou-se piloto oficial do Sauber F1 Team. Sua chefe de equipe, Monisha Kaltenborn, elogiou a estreia com um quinto lugar: “Felipe mostrou uma performance fantástica. Ele deu o máximo, tirou o máximo do potencial que tinha e soube administrar a corrida inteira”. Felipe Nasr obteve um importante patrocínio do Banco do Brasil (R$ 40 milhões) e isso lhe assegurou um bom lugar na Fórmula 1. Agora é conferir o que fará na temporada 2015 ao volante do Sauber C34, pois ele é do tipo que faz a hora, não espera acontecer.