Substituto do Magentis, o belo sedã deve agradar os brasileiros

Enquanto Soul e Cerato têm feito as vendas da Kia no Brasil surpreenderem o mercado, o Magentis, apesar de ser um bom carro e ter preço atraente, sempre teve vendas modestas. Muitos culpavam o desenho conservador – sem graça mesmo – pelos fracos resultados. Bem, se esse era o problema, ele será solucionado com a chegada deste Optima, seu substituto – que pode ser visto agora no Anhembi e começa a ser vendido em janeiro.

Posicionado entre o Cerato e o Cadenza, o Optima representa uma evolução tão grande do Magentis que até o nome teve que mudar. Ele ocupa na linha Kia o mesmo lugar que o novo Sonata (leia nesta edição) na linha da marca-irmã, a Hyundai. Com 4,84 m, o Optima é exatamente do tamanho do Ford Fusion, hoje o mais vendido dentre seus concorrentes.

Debaixo do capô, duas opções de motor: o mais manso é um 2.0 de 164 cv, e o mais potente tem 2,4 litros e 180 cv (o Fusion, 2.5, tem 173 cv). Ambos serão vendidos com câmbio automático sequencial de seis velocidades. Nos EUA, os motores são mais potentes (2.4 de 200 cv ou 2.0 turbo de 274 cv), mas, pelo menos a princípio, não serão oferecidos aqui.

Os preços não haviam sido de – nidos até o fechamento desta edição, mas tudo leva a crer que partam de R$ 72 mil com o motor 2.0 e quem ao redor dos R$ 79 mil na con guração mais cara, 2.4 top de linha.

Versão cupê – e apimentada – do Cerato ganha motor de 156 cv

UM CERATO ESPORTIVO

Que o Cerato tem excelente dirigibilidade com o moderno e econômico motor 1.6, ninguém discorda. Trata-se da mesma unidade de 124 cv e potência que equipa o Soul (que vira ex no monovolume e, em breve, deve poder usar etanol ou gasolina também na família Cerato). Mas, convenhamos, ter boa dirigibilidade não significa ter uma performance que possa ser chamada de esportiva.

 

Para o novo Koup – a versão cupê do Cerato – usar este mesmo motor, apesar de conveniente, seria um desrespeito às linhas de design do modelo, que esbanjam esportividade. Por isso, inicialmente, ele será vendido com uma unidade 2.0 de 156 cv, mais condizente com sua proposta.

Estranha é a opção de oferecê-lo apenas com a transmissão automática de seis velocidades. Apesar de dar ao motorista a opção de trocas sequenciais, talvez os fãs de esportivos, como de costume, preferissem um câmbio manual. Por isso, a Kia ainda estuda vendê-lo com outro powertrain: motor 2.4 de 173 cv e transmissão manual com seis velocidades.

Apesar de já estar exposto no Salão (isso serve mais para despertar a curiosidade dos consumidores) os interessados em comprar o modelo terão que esperar ainda alguns meses, porque ele só começará a ser vendido no segundo trimestre do ano que vem. Os preços ainda não foram divulgados, mas a versão 2.0 manual deve car ao redor de R$ 85 mil.