Os acidentes ocorridos em rodovias federais em 2022 custaram para a união R$ 12,92 bilhões. O valor representa quase o dobro (R$ 6,51 bilhões) de todo o investimento público aplicado ano passado na malha pública federal.

Os dados fazem parte do Painel CNT de Consultas Dinâmicas dos Acidentes Rodoviários, divulgado pela Confederação Nacional do Transporte em fevereiro.

Minas Gerais lidera o ranking de custos de 2022 (R$ 1,69 bilhão), Estado esse que tem a maior malha rodoviária do país. Na sequência estão Paraná e Santa Catarina, com R$ 1,41 bilhão e R$ 1,32 bilhão, respectivamente.

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Acidentes

No ano passado foram registrados 64.447 acidentes nas rodovias federais, sendo que 52.948 deles acabaram com vítimas (mortos ou feridos) – o custo por acidente é de R$ 200.474.

O período de Carnaval foi o campeão de sinistros, sendo que da sexta-feira de folia à Quarta-Feira de Cinzas do ano passado foram registrados 1.160 acidentes. Em segundo e terceiro lugares estão os feriados de Proclamação da República e Corpus Christi, cujo total de acidentes foi de 1.079 e 901, respectivamente.

Perfil

Os acidentes e mortes ocorrem com mais frequência no fim de semana, de sexta-feira a domingo. Somados, os três dias representam quase metade dos registros de sinistros (48%) e pouco mais da metade do número de mortes (53,7%).

Em relação às pessoas envolvidas, prevalecem aquelas acima de 45 anos de idade (28%), sendo que o sexo masculino corresponde a 70% dos envolvidos e 81% do número de óbitos.

Os automóveis lideram a lista de veículos em acidentes e mortes, tendo a colisão (60%) como o tipo mais frequente.

Em 2022 houve um aumento de 0,2% de ocorrências com vítimas e 0,7% no número de mortes, na comparação com 2021. Nesse recorte, a rodovia com o maior número de registros foi a BR-101, contabilizando 9.079 acidentes com vítimas.

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