Em uma semana em que Akio Toyoda, presidente da Toyota, deu declarações sobre o seu ceticismo diante do futuro dos carros elétricos, a Stellantis confirmou que têm negociações em andamento para adquirir uma parte significativa da participação acionária da Symbio, especializada em mobilidade de hidrogênio.

A companhia, dona de marcas como a Fiat e Jeep, pode se juntar aos atuais acionistas (Faurecia e Michelin) da empresa.

“O roteiro técnico da Symbio combina perfeitamente com os planos de implantação de hidrogênio da Stellantis na Europa e nos Estados Unidos”, disse Carlos Tavares, CEO da Stellantis, em comunicado à imprensa.

E completa: “com esta decisão, impulsionaremos o desenvolvimento necessário para oferecer produtos de baixa emissão aos nossos clientes, além dos veículos elétricos tradicionais. Somos gratos aos funcionários da Faurecia, Michelin e Symbio por seu compromisso com a inovação, excelência e colaboração, enquanto todos nos esforçamos para alcançar a mobilidade descarbonizada”.

Segundo as empresas, o fechamento da transação está previsto para ocorrer no primeiro semestre de 2023 e está sujeito às condições habituais de fechamento, incluindo aprovações regulatórias.

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Stellantis e o hidrogênio

Vale ressaltar que a Stellantis lançou vans de médio porte com motorização para esse combustível no final de 2021.

A companhia prevê expandir sua oferta de hidrogênio para grandes vans em 2024 na Europa e em 2025 nos Estados Unidos, enquanto continua a explorar oportunidades para caminhões pesados.

Fábrica da Stellantis em Hordain – Foto: Divulgação

Em outubro deste ano, o CEO da Stellantis anunciou a produção em massa a partir de 2023 de veículos comerciais leves das marcas Peugeot, Citroën e Opel em versão com propulsão a célula de combustível a hidrogênio. Os modelos serão montados nas instalações da planta de Hordain, na região norte de Hauts-de-France, na França.

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