O mercado automotivo brasileiro mudou. Ter um carro novo hoje não significa necessariamente comprá-lo. Leasing, aluguel e assinatura são opções que permitem dirigir sem ser dono, mas cada uma funciona de forma diferente e atende a perfis distintos.

Entenda a seguir as diferenças e vantagens de cada uma dessas opções.

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Concessionária Ramires da Toyota, em Sorocaba (SP)
Concessionária Ramires da Toyota, em Sorocaba (SP) – Foto: Divulgação/Arquivo

Leasing: entre comprar e alugar

O leasing é um arrendamento mercantil. Você paga parcelas mensais por um período determinado, geralmente de dois a quatro anos, e no final pode comprar o carro pelo valor residual, devolver ou renovar o contrato.

A vantagem está nas parcelas mais baixas comparadas a um financiamento e, para empresas, no benefício fiscal. A desvantagem é que o carro só passa a ser seu se você optar pela compra, e os custos de manutenção e seguro variam conforme o contrato.

Entrega de chaves do carro – Foto: Freepik/prostooleh

Aluguel: flexibilidade imediata

O aluguel tradicional é ideal para quem precisa do carro por pouco tempo, de dias a meses. Tudo costuma estar incluso: seguro, IPVA, manutenção e assistência.

O ponto forte é a flexibilidade. Você escolhe o modelo, pega o carro e devolve quando quiser. A desvantagem é o custo: no longo prazo, é a opção mais cara, indicada para uso pontual.

Documentação para compra de carro – Foto: Freepik/aleksandarlittlewolf

Assinatura: comodidade moderna

O carro por assinatura funciona como um serviço mensal. A mensalidade cobre seguro, IPVA, manutenção e assistência, e você só paga combustível ou recarga, no caso dos elétricos.

O contrato geralmente dura de 12 a 36 meses. A vantagem é a comodidade e a previsibilidade de gastos. A desvantagem é que o carro nunca será seu, e as parcelas são mais altas que as do leasing.

Qual escolher então?

Carro e moedas – Foto: Freepik

Depende do perfil. Quem busca liberdade e zero burocracia tende à assinatura. Quem precisa do carro por pouco tempo, ao aluguel. O leasing ainda é a opção de empresas e quem pretende ter o carro no fim do contrato.

Leasing se parece com uma compra parcelada, aluguel é serviço de curto prazo, e assinatura é o meio-termo moderno. Todas eliminam parte das dores da posse tradicional e atendem àqueles para quem a conveniência vale mais que propriedade.