04/11/2025 - 7:00
O mercado automotivo brasileiro mudou. Ter um carro novo hoje não significa necessariamente comprá-lo. Leasing, aluguel e assinatura são opções que permitem dirigir sem ser dono, mas cada uma funciona de forma diferente e atende a perfis distintos.
Entenda a seguir as diferenças e vantagens de cada uma dessas opções.
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Leasing: entre comprar e alugar
O leasing é um arrendamento mercantil. Você paga parcelas mensais por um período determinado, geralmente de dois a quatro anos, e no final pode comprar o carro pelo valor residual, devolver ou renovar o contrato.
A vantagem está nas parcelas mais baixas comparadas a um financiamento e, para empresas, no benefício fiscal. A desvantagem é que o carro só passa a ser seu se você optar pela compra, e os custos de manutenção e seguro variam conforme o contrato.

Aluguel: flexibilidade imediata
O aluguel tradicional é ideal para quem precisa do carro por pouco tempo, de dias a meses. Tudo costuma estar incluso: seguro, IPVA, manutenção e assistência.
O ponto forte é a flexibilidade. Você escolhe o modelo, pega o carro e devolve quando quiser. A desvantagem é o custo: no longo prazo, é a opção mais cara, indicada para uso pontual.

Assinatura: comodidade moderna
O carro por assinatura funciona como um serviço mensal. A mensalidade cobre seguro, IPVA, manutenção e assistência, e você só paga combustível ou recarga, no caso dos elétricos.
O contrato geralmente dura de 12 a 36 meses. A vantagem é a comodidade e a previsibilidade de gastos. A desvantagem é que o carro nunca será seu, e as parcelas são mais altas que as do leasing.
Qual escolher então?

Depende do perfil. Quem busca liberdade e zero burocracia tende à assinatura. Quem precisa do carro por pouco tempo, ao aluguel. O leasing ainda é a opção de empresas e quem pretende ter o carro no fim do contrato.
Leasing se parece com uma compra parcelada, aluguel é serviço de curto prazo, e assinatura é o meio-termo moderno. Todas eliminam parte das dores da posse tradicional e atendem àqueles para quem a conveniência vale mais que propriedade.
