Não são só as linhas da carroceria — que remetem aos esportivos dos anos 1950 e 1960 — que causam estranheza. No caso do roadster de dois lugares produzido pelo americano Bruce Michael Dietzer, o ponto mais controverso é o uso de maconha na confecção da carenagem.

Tudo bem. Tecnicamente a carroceria do esportivo é feita de fibra de cânhamo, uma planta que é parente da cannabis sativa e que tem uma concentração bem menor da substância psicoativa tetraidrocanabinol. Mas cujo cultivo ainda é proibido nos Estados Unidos e também no Brasil.

De acordo com o criador da máquina (montada sobre um Mazda MX-5 Miata) além de ser mais leve que a fibra de vidro, a fibra de cânhamo é mais resistente e ainda há o componente ecológico: o cânhamo cresce rápido e consome mais carbono do que elimina na natureza. Para atender a lei americana, o tecido de cânhamo utilizada na fabricação da carroceria foi todo importado da China.

O plano agora é popularizar o carro de maconha. Para isso, Dietzer criou a Renew Sports Cars, que irá produzir o roadster de maneira artesanal. O modelo será oferecido em três versões: Canna 255 (com uma versão preparada do motor Mazda original); Canna 525 (com um Chevrolet V8 sob o capô) e Canna EV (com um motor elétrico de 81 cv).

Confira o vídeo produzido pelo canal Barcroft Cars (em inglês):