Com um preço estimado em U$S 2,4 milhões (cerca de R$ 7,6 milhões), o futuro hipercarro da Mercedes-AMG (conhecido ainda pelo nome código Project One) será uma máquina impressionante em todos os sentidos. Mas o dono terá que se contentar com uma vida útil do propulsor de apenas 50.000 km.

Em entrevista ao site australiano Motoring, o chefão da AMG, Tobias Moers, confirmou que a razão para uma marca tão baixa, em uma época em que os motores ultrapassam facilmente os 200.000 km, é o fato do Project One utilizar o mesmo propulsor dos carros da Mercedes na Fórmula 1. Atingida essa marca, o motor deverá ser totalmente refeito. Ou trocado por um novo.

Em relação ao do carro de pista, este propulsor irá sofrer modificações no sistema de injeção e em alguns componentes internos, para permitir o uso nas ruas e atender às normas de emissões. Mas ainda será capaz de girar a 11.000 rpm. Em conjunto com dois motores elétricos, a potência total do Project One irá superar os 1.000 cv.

Curiosamente, o câmbio será um automatizado de embreagem simples (o mesmo conceito de sistemas como o I-Motion, da Volkswagen, e do Dualogic, da Fiat), menos complexo, porém mais leve que um de dupla embreagem. Já a tração será integral. Em termos construtivos, a construção do Project One também será inspirada nos Fórmula 1, com o conjunto motriz sendo parte da estrutura da máquina.

Serão produzidas apenas 275 unidades do hipercarro, cujas entregas estão planejadas para acontecer a partir de 2019.