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Seria o Ford Fusion um “queridinho” dos sedãs grandes? A Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores) aponta 2.391 unidades licenciadas neste ano, muito mais que os rivais Hyundai Azera (204), Volkswagen Passat (138) e Honda Accord (110). “O Fusion tem 85% de participação, mas queremos estar entre os sedãs premium”, diz Maurício Grego, diretor geral de marketing.

O Fusion têm uma versão 2.5 flex e três 2.0 EcoBoost. São elas: 2.5 SE (R$ 121.500), 2.0 SEL (R$ 125.500), 2.0 Titanium (R$ 138.00) e 2.0 Titanium AWD (R$ 154.500), de tração integral. A novidade no catálogo é a versão SEL. O teto solar custa R$ 4.000 na SEL e na Titanium com tração dianteira. A variante híbrida ainda não tem informações divulgadas.
Mesmo mais caro que o modelo 2016, o Fusion é mais barato que Audi A4 Attraction (R$ 159.990), BMW 320i Sport (R$ 163.900) e Mercedes-Benz C 180 Flex (R$ 148.900).

E para continuar bonito, a dianteira exibe novos faróis (Full-LED na Titanium) e grade trapezoidal pouco mudada. Atrás, lanternas redesenhadas e friso cromado. Todas as versões têm rodas de 18”. O interior exibe novos console central e central multimídia Sync 3 (disponível em toda a linha), com tela de 8” e conectividade Android Auto e Apple CarPlay. Na Titanium com tração integral, os bancos dianteiros são elétricos em 10 posições, aquecidos/refrigerados e em couro claro. A luz ambiente agora tem regulador de intensidade.

A cabine está mais silenciosa devido ao para-brisa e vidros laterais acústicos, isolamento do motor e materiais que atenuam o ruído de rodagem e de água.
O Fusion passa a ter seletor de marchas giratório E-Shifter, mas o câmbio automático continua tendo seis velocidades. Entre as inovações do motor Ecoboost está o novo turbocompressor, permitindo entregar 95% do torque máximo já a 1.750 rpm. A potência subiu de 234 para 248 cv, enquanto o torque ficou praticamente inalterado.

O Ford transmite um bom comportamento e a tração AWD coopera nesse desempenho. Graças ao novo turbo, taxa de compressão maior, injeção direta melhorada e componentes de baixo atrito, o Fusion ficou mais eficiente: 6% no desempenho, 7% no consumo e 6% na redução de emissões. O sistema start-stop (desliga o motor durante paradas) só está disponível nas versões Ecoboost. A suspensão recalibrada com novas molas e amortecedores elevou a altura em 1,2 cm. A estabilidade merece elogios.

O sedã recebeu sistema de direção semi-autônoma. O piloto automático adaptativo Stop & Go é bem prático no trânsito. Depois da parada do carro, caso o veículo à frente ande, o Fusion retoma a aceleração sozinho. Ainda em segurança, há assistente de frenagem (atua em velocidade acima de 3 km/h podendo desacelerar ou parar totalmente o veículo) e sistemas de detecção de pedestres (também pode desacelerar ou parar o veículo), de permanência em faixa, de cansaço, assistente de ponto cego com alerta de tráfego cruzado, alerta pós-acidente, câmara de ré, estacionamento automático de segunda geração (faz a baliza e saída de vagas paralelas e perpendiculares), monitoramento da pressão dos pneus e airbags de joelho para motorista e passageiro, além de cintos traseiros infláveis.

Ficha técnica

Ford Fusion Titanium AWD

Preço básico: R$ 154.500
Carro avaliado:
R$ 154.500
Motor: 4 cilindros em linha 2.0, 16V, duplo comando variável, turbo, injeção direta
Cilindrada: 1999 cm3
Combustível: gasolina
Potência: 248 cv a 5.500 rpm
Torque: 38 kgfm a 3.000 rpm
Câmbio: automático, seis marchas
Direção: elétrica
Suspensão:  McPherson (d) e multilink (t)
Freios:
 disco ventilado (d) e disco sólido (t)
Tração: integral
Dimensões: 4,871 m (c), 1,852 m (l), 1,493 m (a)
Entre-eixos: 2,850 m
Pneus: 235/45 R18
Porta-malas:  514 litros
Tanque: 68 litros
Peso: 1.691 kg
0-100 km/h: não divulgada
Velocidade máxima: 209 km/h
Consumo cidade:  8,6 km/l
Consumo estrada:  11,7 km/l
Emissão de CO2: 147 g/km
Nota do Inmetro: C
Classificação na categoria: B (Grande)