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Olhando para o Honda City LX ,fica a impressão de ele ser uma versão EX (R$ 77.900). Afinal, também exibe rodas de liga leve de 16”, luzes de neblina, faróis com DRL e lanternas de LED. A maior diferença está na ausência dos repetidores de seta nos retrovisores. Outra particularidade dessa configuração LX (R$ 72.500) está na cabine mais simples, com rádio AM-FM/bluetooth/entrada USB, ar-condicionado convencional e bancos revestidos de tecido.

A configuração LX, assim como as DX, Personal, EX e EXL, usa motor 1.5 associado à transmissão continuamente variável (CVT). O conjunto proporciona uma condução agradável, sem grandes emoções, além de permitir rodar grande parte do tempo em giro baixo, beneficiando o conforto acústico e o consumo. E pelo computador de bordo aferimos 8 km/l (gasolina) nos deslocamentos urbanos. A direção tem coluna ajustável em altura/profundidade e possui assistência elétrica sendo bem leve ao esterço. As suspensões firmes não incomodam ao passar pelas irregularidades do asfalto, porém é possível escutá-las trabalhando, dependendo do piso.

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O bem-estar dos ocupantes traseiros vem do entre-eixos de 2,600 m. Aliás, maior que o do Fiat Cronos (2,521 m) e inferior ao do VW Virtus (2,651 m) e ao do Chevrolet Cobalt (2,620 m). Lá atrás, o City possui isofix para fixação de cadeirinhas infantis, enquanto o porta-malas totaliza 536 litros. São 485 litros, mais 51 litros escondidos sob a tampa do assoalho. A capacidade é maior que a dos rivais Cronos (525) e Virtus (521). Só não consegue ser superior ao compartimento de bagagem do Cobalt (563).

A crítica para esse Honda está na falta dos controles de tração/estabilidade e do assistente de par-tida em rampas, agora disponíveis no Fit. Segundo o fabricante, cada produto tem uma estratégia própria e ficou decido não incorporá-los no sedã. Ainda em segurança, somente os airbags dianteiros estão disponíveis – a EX possui quatro (frontais e laterais) e a EXL, seis (frontais, laterais e de cortina). O City LX é indicado para os consumidores, que desejam ir do ponto A para o B sem abrir mão de uma dirigibilidade honesta e de conforto. Afinal, este sedã é uma escolha (bem) racional. Só poderia custar menos, né?


Ficha técnica:

Honda City LX CVT

Preço básico: R$ 60.900
Carro avaliado: R$ 72.500
Motor: 4 cilindros em linha 1.5, 16V, comando variiável
Cilindrada: 1497 cm³
Combustível: flex
Potência: 115 cv a 6.000 rpm (g) e 116 cv a 6.000 rpm (e)
Torque: 15,3 kgfm a 4.800 rpm (g/e)
Câmbio: continuamente variável (CVT)
Direção: elétrica
Suspensões: MacPherson (d) e eixo de torção (t)
Freios: discos ventilados (d) e tambor (t)
Tração: dianteira
Dimensões: 4,455 m (c), 1,695 m (l), 1,485 m (a)
Entre-eixos: 2,600 m
Pneus: 185/60 R16
Porta-malas: 536 litros
Tanque: 46 litros
Peso: 1.121 kg
0-100 km/h: 11s3
Velocidade máxima: 175 km/h
Consumo cidade: 12,3 km/l (g) e 8,5 km/l (e)
Consumo estrada: 14,5 km/l (g) e 10,3 km/l (e)
Emissão de CO²: 101 g/km
Nota do Inmetro: A
Classificação na categoria: A (Médio)