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A grande atração do Peugeot 208 na linha 2017 é o motor 1.2, mas quem gosta do carro e quer um câmbio automático tem que continuar com o 1.6 velho de guerra. Ele está disponível nas versões Allure (R$ 61.890) e Griffe (R$ 65.890).

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Trata-se de um 4 cilindros convencional (o 208 tem ainda o 1.6 turbo na versão esportiva GT) com nota B de consumo no ranking do Inmetro. Na cidade, faz quase 12 km/l e na estrada crava 13. Avaliamos o 208 Griffe, que se destaca pelo visual, acabamento e dirigibilidade.

Ao contrário das versões com motor 1.2 de 84/90 cv (g/e), o 1.6 não é um campeão de economia, mas seus 115 cavalos com gasolina e 122 com etanol garantem um certo prazer ao dirigir. Grande mérito disso está no volante pequeno e posicionado mais para baixo do que o habitual.

Por causa disso, o quadro de instrumentos é visto por cima do volante e não por dentro dele. Os ajustes de altura e profundidade, somados aos do banco, permitem que se chegue a uma boa posição de dirigir facilmente. Aliás, a direção elétrica é bem leve e o pequeno raio do volante resulta em menos esforço nas manobras de estacionamento.

Para a cidade, o Peugeot 208 1.6 automático é um carro muito prático. Pode-se dirigi-lo em congestionamentos sem ter dores nas pernas.

O porte pequeno lhe dá boa agilidade.

E o enorme teto panorâmico possibilita não apenas a entrada de luz na cabine como também a vista de prédios e árvores. Na estrada, porém, o 208 1.6 automático deixa a desejar. E o culpado é justamente o câmbio. Verdade que ele traz borboletas para as trocas de marchas atrás do volante, mas como essa transmissão tem apenas quatro velocidades (contra seis do Ford New Fiesta 1.6 e do Hyundai HB20 1.6, por exemplo), as mudanças são lentas demais.

Com apenas quatro marchas, o motor acaba sendo muito exigido em algumas situações e o consumo sobe (para se ter uma idéia, ele faz apenas 1 km/l a mais com etanol na estrada do que faz na cidade; com gasolina, faz 1,3 km/l a mais).

No final, embora seja bonito, prático e gostoso de dirigir, o 208 Griffe 1.6 AT revela algumas incoerências. Tem piloto automático, mas não tem isofix. Tem shift paddles, mas só quatro marchas. E o sistema multimídia é confuso de usar.

Ficha técnica:

Peugeot 208 Griffe 1.6 AT

Preço básico: R$ 61.980
Carro avaliado: R$ 65.890
Motor: 4 cilindros em linha 1.6, 16V
Cilindrada: 1587 cm3
Combustível: flex
Potência: 115 cv a 6.000 rpm (g) e 122 cv a 5.800 rpm
Torque: 15,5 kgfm a 4.500 rpm (g) e 16,4 kgfm a 4.000 rpm (e)
Câmbio: automático sequencial, quatro marchas
Direção: elétrica
Suspensões: Pseudo McPherson (d) eixo de torção (t)
Freios: disco ventilado (d) e tambor (t)
Tração: dianteira
Dimensões: 3,975 m (c), 1,702 m (l), 1,472 m (a)
Entre-eixos: 2,541 m
Pneus: 195/55 R16
Porta-malas: 285 litros
Tanque: 55 litros
Peso: 1.181 kg
0-100 km/h: 12s1 (g)e 10s7 (e)
Velocidade máxima: 184 km/h (g) e 191 km/h (e)
Consumo cidade: 11,7 km/l (g) e 8,1 km/l (e)
Consumo estrada: 13,0 km/l (g) e 9,1 km/l (e)
Emissão de CO2: 109 g/km (com etanol = 0 g/km)
Consumo nota: B
Nota do Inmetro: B
Classificação na categoria: A (Compacto)